Numa tarde típica de inverno, o Sporting da Mêda foi ganhar a Foz Côa por 1-0 e continua na quinta posição do Distrital, enquanto a equipa da casa permanece na penúltima posição.
Os visitantes entraram determinados na busca do golo para resolver cedo um jogo que por tradição é sempre complicado, mas também tentando fazer jus ao favoritismo que a tabela indicava. No entanto, o Foz Côa deu réplica e assistiu-se a um início de encontro bem disputado mas com a maioria dos lances a desenrolarem-se no meio-campo. De realçar três lances (22’, 25’ e 38’) do Mêda que podiam ter dado golo e todos protagonizados por Batata. Já para o Foz Côa registo apenas para um lance aos 29’ que só não resultou em golo devido à excelente intervenção de Fred. Na segunda parte, o domínio territorial e o melhor futebol continuaram a pertencer ao Mêda, que pecava muito na finalização.
Por sua vez, o Foz Côa, em contra-ataque e na sequência de bolas paradas, ia causando perigo e só a categoria de Fred impediu os locais de alterar o marcador. No entanto, foi a Mêda a marcar o único golo da partida, aos 67’, por Batatinha. Após boa iniciativa de Patoilo, que sofreu falta à entrada da área, a bola sobrou para o avançado que, com um excelente gesto técnico, fez um golo de belo efeito. A partir daí, os visitantes pareceram conformar-se com o resultado e permitiram aos fozcoenses espaços e boas ocasiões para marcar. Aos 70’, um livre de Bruno Coutinho foi parado por uma excelente defesa de Fred e, aos 85’, cabeçada de Mélita para mais uma grande defesa do guarda-redes medense.
Também a Mêda poderia ter ampliado a vantagem se o remate de David Reis (90’) não esbarrasse na barra da baliza de Valter. Já no último lance do encontro, novo livre de Bruno Coutinho para mais uma brilhante defesa de Fred. A vitória da Mêda aceita-se, mas o empate também seria um prémio justo para a determinação e querer dos atletas do Foz Côa por um resultado melhor. Num jogo que foi fácil de dirigir, o árbitro Paulo Dias fez valer a sua experiência e controlou sempre a partida. Tecnicamente esteve bem, deixando sempre jogar, de realçar a boa aplicação da lei da vantagem no lance do golo. No aspeto disciplinar foi correto e coerente e não teve influência no resultado final. Os seus assistentes estiveram impecáveis.
Daniel Soares