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Gouveia vence jogo marcado pela má arbitragem

Serranos foram superiores mas precisaram de uma “ajuda” do árbitro para sentenciar a partida

O Desportivo de Gouveia bateu no domingo o Vila Cortês do Mondego, no Municipal do Farvão, por 3-0 e ascendeu ao segundo lugar do campeonato, ultrapassando a equipa do concelho da Guarda.

Os locais entraram praticamente a vencer, já que aos 2’ Fábio Rebelo, à boca da baliza, finalizou da melhor forma um cruzamento de Bruno Chacal. Os serranos continuaram a dominar e, aos 6’, Chacal voltou a fugir à defensiva contrária e assistiu Batista, que atirou ligeiramente por cima. Pouco depois, na sequência de um canto, Cláudio cabeceou à trave. Os visitantes só conseguiram rematar à baliza gouveense à passagem do primeiro quarto de hora, com um cabeceamento de Xano por cima. Contudo, a equipa da casa controlava a partida e podia ter ampliado a vantagem, mas Chacal, isolado, não conseguiu desfeitear Necas. Perante o maior poderio ofensivo do Gouveia, os visitantes recorriam sistematicamente à falta, facto que, aliado ao critério apertado do árbitro, acabou por resultar na expulsão de Gilberto aos 28’. Apesar de jogar com 10, o Vila Cortês segurou o resultado até ao intervalo.

No regresso dos balneários, a equipa do concelho da Guarda entrou mais decidida e obrigou Rui Neves a aplicar-se num par de situações, mas com o correr do tempo os locais retomaram as rédeas da partida. Porém, apesar do domínio, o Desportivo não revelava clarividência na hora de finalizar, tendo desperdiçado várias oportunidades. Foi com a “ajuda” da equipa de arbitragem que os locais chegaram ao segundo golo. Aos 85’, na marcação de um livre, a bola foi colocada na área e Octávio dividiu o lance em falta com Necas, com a bola a entrar na baliza. Gonçalo Martins entendeu não haver infração e validou o lance, sentenciando o jogo. Os visitantes protestaram e Xano acabou por ser expulso, deixando o Vila Cortês reduzido a nove elementos. Minutos antes, o adjunto Rui Afonso, que orientou a equipa na ausência do castigado Rui Nascimento, também tinha recebido ordem de expulsão.

O Vila Cortês desistiu do jogo após o segundo golo e o Gouveia aproveitou para marcar o terceiro já nos descontos. Num lance em tudo semelhante ao tento inaugural, Chacal fugiu pelo flanco e cruzou para o remate certeiro de Rebelo. A vitória dos serranos não sofre contestação, mas fica manchada pelo segundo golo, obtido de forma irregular e surgido numa altura em que os visitantes ainda discutiam o resultado. O trabalho do trio de arbitragem merece por isso nota negativa.

Fábio Gomes Bruno Chacal, aqui vigiado por Vítor Hugo, foi o elemento mais perigoso do ataque gouveense

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