A descer
As contas públicas continuam incontroláveis, mas o Governo evita fazer cortes onde “dói” e ataca onde é mais fácil, sem ponderar as consequências. Desta vez, as “vítimas” são as instituições de ensino superior, que para além do corte de 3,5 por cento acertado em julho, não vão receber a totalidade das verbas relativas à reposição do subsídio de Natal e vêm a contribuição para a Caixa Geral de Aposentações aumentar em cinco pontos percentuais. São medidas “surpresa”, que obrigam as universidades e politécnicos a fazerem uma ginástica financeira que afetará inevitavelmente a sua qualidade de funcionamento.
