O jogo começou com o Figueiró a não se lembrar da classificação das duas equipas, encarando o jogo com rigor, pressionando o jogador que tinha a posse de bola com virilidade e a cortar as linhas de passe. Por seu turno, os adversários entraram de “fato e gravata”, com excepção de Renato, não pressionando os homens do Figueiró, com os seus jogadores a revelarem-se macios e a darem espaços.
Cedo tiveram um aviso e depois surgiu o golo com uma certa naturalidade. Os locais cederam então o meio campo ao adversário, mas o Manteigas nunca foi ameaça. A segunda parte foi marcada pelo inconformismo de Tó Real, treinador da equipa serrana, que reforçou o ataque quase desde o reinício, correndo atrás do prejuízo e jogando apenas com três defesas. Os anfitriões aproveitaram os espaços e Rui Pedro, recém-entrado, fez o segundo golo, a concluir um verdadeiro contra-ataque. Os visitantes responderam e conseguiram reduzir por Biló, num pénalti bem assinalado, mas não tiveram arte e engenho para alterar o marcador a seu favor. O resultado final só peca por escasso, já que os locais criaram oportunidades claríssimas para ampliar a vantagem. A arbitragem foi regular.
José Mocinho