Durou pouco o otimismo da autarquia em relação ao Cibercentro. Dez meses depois de Joaquim Valente dizer que a associação tinha futuro, e de ter sido atribuído um apoio de 30 mil euros para um plano de atividades que nunca foi conhecido, a Câmara da Guarda decidiu por unanimidade extinguir aquele organismo, pese embora sem informar em que terá sido gasto o subsídio extraordinário, se é que alguém sabe. É uma decisão que peca por tardia, uma vez que esta entidade, criada em 2001 para promover e difundir as novas tecnologias da informação no município, mas que nem um web site tinha, há muito que só servia para cobrar rendas e gastar dinheiro ao erário público, sem prestar qualquer serviço público digno desse nome.