Luís Filipe Pereira: anunciou para breve a decisão definitiva sobre a localização do novo hospital da Guarda. À margem da sua visita a Seia, o ministro da Saúde reiterou que, «por enquanto», a opção pelo terreno do nó do Torrão mantém-se, revelando ainda que a unidade de missão está a analisar outras localizações após solicitação de Maria do Carmo Borges. «Direi qual é a solução e explicarei porquê, mas já não será este ano», acrescentou o governante, considerando que o importante «é dizer à população da Guarda que no ano tal têm um novo hospital».
O titular da pasta da Saúde recordou que a unidade de missão analisou «Estamos neste momento prestes a tomar uma decisão. A unidade de missão analisou os seis locais propostos pela autarquia em finais de 2002 e escolheu a opção aquela que era a «mais indicada» – o nó do Torrão… Posteriormente, «Aa presidente da Câmara falou comigo dizendo que é uma hipótese, mas que poderíamos considerar outras situações…. O que está a ser feito neste momento», disse, admitindo que a autarquia apresentou «
Direi qual é a solução e explicarei porquê, mas já não será este ano…. Neste momento é o nó do Torrão, mas estamos a analisar o problema…. O mais importante nesta matéria é dizer à população da Guarda que no ano tal têm um novo hospital, esse é que é o aspecto decisivonovos elementos» para o processo. «A calendarização não está atrasada. A primeira vaga dos 10 novos hospitais foi anunciada pelo Governo anterior, mas nesses não estava incluído o da Guarda e portanto nós vamos dar prioridade às unidades que constituem essa primeira lista», explicou Luís Filipe Pereira, realçando o facto de ter sido o actual Governo a colocar o novo hospital guardense nos planos. «Será portanto construído na segunda vaga, mas outro projecto avançará se houver problemas com terrenos que impeçam que se possa arrancar desde logo com a obra», adiantou, repetindo que os empreendimentos com terrenos «definidos e qualificados» serão os primeiros a avançar. Nota, por outro lado, que a segunda vaga de novos hospitais inclui, para além da Guarda, o Algarve, Vila Nova de Gaia, Évora, Vila do Conde e Póvoa do Varzim e qualquer um desses hospitais poderá avançar «desde que tenhamos o terreno disponível e que os projectos da primeira vaga não tenham esse problema resolvido.
Entretanto, o actual Conselho de Administração do Hospital da Guarda foi recentemente renomeado pela ARS Centro, uma decisão já promulgada pela tutela. «Não há alterações na administração do Sousa Martins, porque o ministro da Saúde concordou com a sua continuação», explicou Fernando Andrade, presidente da ARS, para quem a continuidade de Isabel Garção (directora e presidente) e Luís Figueiredo (administrador executivo) nunca esteve em dúvida. «Têm feito uma boa gestão, são pessoas empenhadas, dedicadas e com vontade. Portanto não havia nenhuma necessidade de mudar, antes pelo contrário», explicou, acrescentando, por outro lado, também não haver «mudanças» a anunciar no caso do director clínico e do enfermeiro director. «São lugares ocupados por proposta do CA e como não tenho nenhuma indicação em contrário, tudo continua como dantes», adianta o responsável. O mesmo não acontece em relação a Francisco Manso, que deverá manter-se enquanto assessor da administração e não como segundo vogal do CA. «Enquanto não houver hospital novo, os estudos feitos pela ARS e o actual CA não demonstram a necessidade de haver um segundo administrador. O decreto prevê essa possibilidade, caso seja necessário, mas não é obrigatória», diz Fernando Andrade. …