A Câmara da Covilhã vai recorrer ao plano de liquidação de pagamentos em atraso lançado recentemente pelo Governo. A decisão foi ratificada por maioria na última reunião da assembleia municipal, mas a opção foi bastante criticada pelos eleitos comunistas.
Vítor Reis Silva defendeu que «o recurso a este programa é a prova de que a situação financeira da autarquia não está tão equilibrada como a atual maioria tem afirmado ao longo dos últimos anos». Já o presidente do município realçou que «o recurso a este plano tem como grande objetivo fazer face à componente própria de vários projetos que estão em curso no concelho», admitindo a possibilidade de a autarquia se candidatar também à segunda fase do programa «porque tem uma taxa de juro baixa e o montante pode ser liquidado a 10 anos». Carlos Pinto frisou que a Câmara da Covilhã «continua a ter disponibilidade financeira para satisfazer os seus compromissos», assegurando que a edilidade a que preside «não faz parte do grupo de 53 autarquias que não podem aderir a este programa por falta de capacidade financeira».