Foram apresentados anteontem os mupis patrimoniais com informação sobre o centro histórico da Guarda. Colocadas em doze locais, estas placas e painéis têm como principal função informar, localizar e enquadrar historicamente as zonas onde se encontram.
A iniciativa resulta de uma parceria entre a Agência para a Promoção da Guarda (APGUR), a Associação Comercial (ACG) e a autarquia, entre outros. Em conferência de imprensa, António Saraiva, coordenador da APGUR, referiu que este sistema vai «dotar o centro histórico de informação sobre o património da cidade», num projeto que teve um custo de cerca de 50 mil euros. Os doze locais onde se encontram foram «estudados cuidadosamente», tendo sido escolhidos a Praça de Luís de Camões, Sé Catedral, Janela Renascentista, Judiaria, Porta d’El Rei, Porta da Erva, Torre dos Ferreiros, Igreja da Misericórdia, Antigo Paço Episcopal e Seminário, Torre de Menagem e antigo Convento de S. Francisco. A informação patente está disponível em português, inglês e espanhol, o que, segundo Elsa Fernandes, apela a «visitas autónomas» não só dos turistas, mas também dos guardenses. A vereadora com o pelouro do Turismo na Câmara da Guarda acrescentou que existia «património importante sem qualquer tipo de identificação ou informação, o que fazia com que fosse desvalorizado por quem visita a cidade».