O jogo entre Manteigas e Foz Côa iniciou-se a bom ritmo e, como vem sendo hábito, os locais, que ainda acalentavam ténues esperanças de poder chegar ao título, entraram a dominar, pelo que o primeiro golo apareceu logo aos 7’, com Ruben, isolado frente a Valter Luís, a inaugurar o marcador.
Os manteiguenses continuaram a mandar no encontro e o Foz Côa criou o primeiro lance de perigo aos 18’, mas, na resposta, Renato falhou o golo para os locais quando surgiu isolado pela direita. O jogo prosseguiu com sinal mais para os serranos e Ricardo Quelhas, aos 25’, também isolado, falhou mais uma ocasião para aumentar a vantagem. Apesar da chuva intensa, a partida era bem disputada com jogadas de perigo junto das duas áreas. Contudo, o resultado não sofreu alterações até ao intervalo. O segundo tempo começou com o Manteigas a criar mais duas ocasiões claras de golo e, aos 48’, ficou com menos um elemento após a expulsão de Renato. Em superioridade numérica, o Foz Côa subiu mais no terreno, mas sem criar perigo, enquanto a equipa da casa respondia em contra-ataque.
Aos 67’, Ruben podia ter aumentado a vantagem e quatro minutos depois surgiu o empate, num livre direto apontado superiormente por Bruno Coutinho. Neste período, o domínio era do Foz Côa, mas os locais foram respondendo a espaços com contra-ataques perigosos. Na parte final, os manteiguenses procuraram desesperadamente o golo e tiveram duas boas ocasiões para o fazer, no entanto, sem efeitos, com o jogo a terminar com o empate a uma bola. De referir que mesmo com 10, foram os manteiguenses que criaram mais jogadas de perigo, enquanto o Foz Côa marcou num dos poucos remates que fez à baliza adversária. Ao garantir o segundo lugar, o Manteigas igualou a sua melhor classificação de sempre, obtida por duas vezes há muitas épocas atrás, a última das quais também com Nando Ribeiro como treinador. O trio de arbitragem esteve muito aquém do seu melhor nível e realizou um trabalho mediano.
José Luís Costa