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Greve geral quase passou despercebida

Houve fraca adesão na educação, ao contrário dos setores da administração local e saúde

A última quinta-feira foi dia de greve geral, convocada pela CGTP, mas sentiu-se pouco no distrito da Guarda.

Honorato Robalo, da União dos Sindicatos da Guarda (USG) e delegado do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), deu conta de uma «adesão de 100 por cento em sete serviços do turno da noite e em quatro do turno da manhã» no Hospital Sousa Martins. «Apenas o bloco operatório e as consultas externas não foram afetadas», disse. Já no Hospital Nossa Senhora da Assunção, em Seia, «houve dois serviços com adesão de 100 por cento, que passa para 20 por cento no global». Segundo os dados finais disponibilizados pelos sindicatos, também o Centro de Contacto da EDP em Seia (90 por cento), os Museus Abel Manta (encerrado) e do Côa (80 por cento de adesão e visitas ao Parque Arqueológico canceladas), o Arquivo Distrital (encerrado) e a unidade de produção da DURA (70 por cento) registaram números significativos. No setor dos transportes registo para o cancelamento de cinco ligações por comboio (três na Linha da Beira Alta e duas na Linha do Douro).

Na administração local, todos os trabalhadores dos SMAS e da limpeza da Câmara da Guarda aderiram à greve, registando-se ainda percentagens elevadas nos serviços externos da Câmara de Manteigas, nos estaleiros da autarquia de Gouveia (ambos com 91 por cento) e nos serviços de carpintaria, serralharia e mecânica da Câmara de Trancoso (75 por cento), segundo dados da USG. Em contraste com estes números, o setor da educação protagonizou uma fraca adesão, à semelhança do sucedido nos Correios e no comércio.

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