O molde da inscrição do Cabeço das Fráguas, propriedade do Museu da Guarda e executado pelo Instituto Arqueológico Alemão, integra atualmente a exposição “Religiões da Lusitânia. Loquuntur saxa”, patente no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa.
Trata-se de uma cópia, à escala natural, do texto epigrafado numa rocha daquele monte situado no concelho da Guarda e considerado pelos especialistas um antigo santuário usado pelas populações da zona entre o século VIII a.C. e o final do século Id.C.. O escrito descreve um sacrifício de tipo suovetaurilia dedicado a várias divindades indígenas, sendo que o recurso ao alfabeto latino comprova a romanização dos cultos e rituais praticados pelos povos autóctones naquela época. O molde foi apresentado pela primeira vez numa exposição temporária do Museu da Guarda, em 2010, intitulada “Porcom, Oilam, Taurom – Cabeço das Fráguas, o santuário no seu contexto”.
