Várias dezenas de pessoas participaram no último sábado, em frente à estação da CP da Guarda, numa manifestação a favor da modernização e reabertura do troço da linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã.
A ação foi promovida por um movimento cívico que defende a sua reabertura e reuniu representantes de diversos partidos políticos, para além de alguns munícipes e autarcas.
Júlio Seabra, autor do movimento, realçou a O INTERIOR que a ação de protesto integrou cidadãos «dos vários quadrantes da sociedade, não só da Guarda, mas de toda a região, que pretendem que a Linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã seja reaberta para transporte de passageiros e de mercadorias». Na mesma ocasião, foi dado início a um abaixo-assinado que a breve prazo, «quando tivermos um número considerável de assinaturas, será endereçado ao ministro da Economia e do Emprego». Em relação à adesão da população à manifestação, Júlio Seabra reconheceu que «seja a que for pode ser sempre melhor», sendo que o «mais importante» é que «quem veio esteja unido em torno desta causa». O deputado do PS na Assembleia Municipal da Guarda reiterou que a abertura da Linha da Beira Baixa «será uma alavanca para uma melhor qualidade de vida em termos de mobilidade de passageiros e de ser um motor para a economia regional e também nacional em toda a extensão da via, desde a Guarda até ao Entroncamento».