Há meses que ouvimos falar da transformação que a nossa televisão irá sofrer: a mudança para TDT (Televisão Digital Terrestre). A grande diferença encontra-se no tipo de sinais que as antenas recebem. Até aqui, quem via os 4 canais (5 nos arquipélagos), recebia as emissões através de uma antena que captava sinal analógico (teledifusão analógica); com a TDT esse sinal analógico será substituído por um sinal digital.
Para continuarmos a ver televisão é necessário ter descodificadores TDT. Estes podem ser independentes ou podem encontrar-se associados aos televisores. A propagação do sinal digital faz-se a partir dos sons e imagens dos diferentes canais televisivos que são digitalizados, codificados e posteriormente difundidos no ar através de centros emissores. Este sinal é mais tarde recebido, por intermédio das antenas que o convertem novamente, através dos codificadores TDT, em som e imagem.
Esta mudança traz de novo vantagens como uma melhor qualidade de imagem e melhor qualidade de som, uma vez que a televisão digital terrestre é menos suscetível ao ruído e oferece uma imagem mais nítida. É esperado que locais onde o sinal analógico era fraco, vejam agora o sinal reforçado com a TDT.
Esta tecnologia permite libertar muito espectro radioelétrico, o que permitirá maior quantidade de espectro livre que poderá servir para novas aplicações de serviços móveis e canais de televisão pago. Ao contrário das emissões digitais, as emissões analógicas ocupavam muito espectro radioelétrico. Desta forma, a TDT permite um uso mais eficaz deste espectro. Por outro lado, com a TDT existem novas funcionalidades como o guia eletrónico de programas.
Com a introdução da TDT numa só frequência do espectro radioelétrico podem-se alojar mais canais que os existentes; no entanto, apenas 4 estão disponíveis acabando assim por não se utilizar na totalidade a televisão digital terrestre.
Inês Gonçalves
e Patrícia Bárbara, 11º A
Sala Ciência Viva
Visitas especiais
Foi com muita alegria que demos a boas-vindas ao infantário Paraíso dos Traquinas, das Lameirinhas. No espaço Ciência Viva a grande emoção foi a presença da Câmara Escura (por nós chamada laboratório de holografia) e a visualização de um holograma de reflexão, em forma de coração vermelho. Ao contrário do que eu imaginava, ninguém demonstrou medo do escuro e a porta do laboratório parece (pela observação dos desenhos realizados) ter constituído a passagem para um mundo novo! O objectivo da visita era a realização de atividades experimentais simples sobre a produção de sons, mas depressa foi substituído pela imensa vontade de mexer em tudo o que estava disponível. Não faltaram ajudantes, na realização das atividades!
Obrigada pela visita, pela alegria transmitida e pelos maravilhosos desenhos enviados à Escola. Gostámos de vos ter por cá!
Alina Louro
(texto completo sobre atividades do Newtronix na página on-line do EXPRESSÃO)