A Câmara da Guarda vai pedir um diagnóstico sobre o estado de saúde do castanheiro de Guilhafonso, o maior da Europa, após relatos recentes apontarem para um acelerado processo de degradação devido a problemas estruturais.
O estudo será efetuado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e custará 280 euros, adiantou o vereador Gonçalo Amaral na última reunião do executivo, na passada segunda-feira. O objetivo é decidir quais as medidas a tomar para salvaguardar uma árvore com cerca de 500 anos, situada na freguesia de Pêra do Moço. «Queremos que dure ainda mais e fique um pouco mais viçosa», acrescentou o responsável pelo pelouro das zonas verdes na autarquia. O vereador admite que qualquer medida de valorização deve ser feita «com cuidado, pois o aumento da afluência de pessoas ao local pode ser prejudicial à sua preservação». Classificado como sendo de interesse público desde 27 de outubro de 1971, o enorme castanheiro é propriedade da Câmara, que também é dona do terreno onde se encontra. Tem 9,60 metros de perímetro de tronco, com uma circunferência na base de 7,60 metros, 19 metros de altura e diâmetro médio da copa de 25,5 metros. Segundo os habitantes da zona, são precisas nove pessoas para abraçarem o seu tronco.