Na primeira parte, os da casa marcaram cedo, por duas vezes, tirando partido da velocidade de Artur e Fernando, o que ditou, antes de tempo, a história do jogo. O Vila Cortês reagiu por Zézé e Bruno, os homens mais adiantados dos visitantes, mas faltou frieza para vencer um Souropires bem organizado e sustentado numa muralha defensiva, que acompanhou sempre o ataque dos visitados. A segunda parte foi bastante mais insípida, com o Souropires a quebrar, pese embora de forma ligeira, o rendimento e sem que o Vila Cortês pusesse a emoção de lado e jogasse de forma fria e sintética. Com a entrada de Paulinho, o Souropires ainda tentou esboçar um tímido re-arranque, mas o relógio já mandava no jogo.
Trabalho impecável de Tiago Cadete, que não permitiu indisciplina e deixou jogar.
Amadeu Araújo/Rádio Elmo
