Os cidadãos europeus continuam a considerar a União Europeia como a entidade mais qualificada – mesmo mais do que os governos nacionais – para fazer face aos efeitos da crise económica. A UE conserva o primeiro lugar e é seguida pelos governos nacionais, pelo G20 e pelo Fundo Monetário Internacional.
De acordo com o Eurobarómetro de outono de 2011, uma clara maioria dos europeus (61 por cento) afirma que a atual situação financeira da sua família é boa. Subsistem, no entanto, grandes diferenças entre os vários países – desde 24 por cento na Grécia e na Hungria a 85 por cento nos Países Baixos, 88 por cento na Finlândia, 89 por cento na Dinamarca e 90 por cento na Suécia. Tal como nos inquéritos anteriores, as respostas sobre a situação das economias nacionais difere muito entre os vários Estados Membros. Mais de três quartos das pessoas na Suécia, no Luxemburgo e na Alemanha consideram-na boa, mas menos de 5 por cento dos inquiridos partilha essa opinião na Grécia, na Irlanda e em Espanha. Apenas 23 por cento dos europeus pensam que o impacto da crise no emprego atingiu o seu nível máximo, enquanto 68 por cento pensam o contrário. O Eurobarómetro de outono de 2011 baseou-se em entrevistas individuais realizadas entre 5 e 20 de novembro. Foram entrevistadas 31.659 pessoas dos 27 Estados-Membros, bem como dos países candidatos.