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PCP diz que Orçamento de Estado vai «empobrecer o distrito»

O PCP da Guarda considera o Orçamento de Estado para 2012 um «instrumento de retrocesso e de empobrecimento para o país».

Reunida no passado domingo, a Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) entende que o documento terá no distrito consequências «profundamente gravosas e geradoras de mais desigualdades, aumento do desemprego e destruição de serviços públicos». Os comunistas criticam, desde logo, «a lamentável eliminação do PIDDAC», o que é «o abandono claro do investimento», sublinham. Já a introdução de portagens na A25 e A23 é «um brutal roubo» às populações e empresas da região, enquanto o Livro Verde da Administração Local é uma «clara tentativa de descaracterização e ataque ao poder local democrático e ao seu papel junto das populações».

O PCP também não esquece o «aumento escandaloso» das taxas moderadoras, bem como a intenção de encerrar a maternidade da Guarda e de juntar serviços de saúde na Beira Interior. «O aumento do IVA e o roubo nos salários, subsídios e reformas, constitui mais uma machadada na vida da generalidade da população com graves consequências para os micro, pequenos e médios empresários, numa região com baixo poder de compra e com uma vasta zona raiana», avisa a DORG, que vai promover uma jornada de informação no inicio de 2012 contra o aumento do tempo de trabalho, do IVA e dos cortes anunciados.

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