O Partido Comunista Português (PCP) realizou no domingo, em Gouveia, a VII Assembleia da Organização Regional da Guarda. Além de eleger, por unanimidade, uma nova direção, o partido aprovou também a sua resolução política «onde faz uma análise profunda da situação económica e social do distrito».
Foram cerca de 140 participantes que assistiram à sessão, onde o tema do Orçamento de Estado para 2012 teve grande destaque. Sob o lema “Organizar para Intervir- Reforçar o PCP”, os comunistas voltaram a frisar que é necessário pôr «Portugal a produzir» e rejeitaram muitas das ideias e medidas que constam do orçamento que o Governo apresentará na Assembleia da República. Na intervenção de abertura, a responsável pela Direção da Organização Regional da Guarda (DORG), Patrícia Machado, chamou a atenção para a progressiva desertificação no distrito, a falta de emprego e de vitalidade no tecido económico. A dirigente propôs medidas como o apoio e valorização da agricultura familiar, o combate à precariedade, a manutenção das SCUT sem portagem, entre outras. «Este é o caminho oposto àquele a que nos têm sujeitado os protagonistas das políticas de direita», criticou.