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Covilhã abre primeiro museu de arte sacra da Diocese

Paróquias do concelho cederam mais de 600 peças datadas do século XII ao século passado

Abriu na Covilhã o primeiro museu de arte sacra da Diocese da Guarda. O espaço foi inaugurado na passada quinta-feira, por ocasião do Dia da Cidade, e situa-se na Casa Maria José Alçada, um edifício histórico de 1921 projetado por Raul Lino.

O acervo é constituído por mais de 600 peças oriundas das paróquias do concelho, distribuídas por dois edifícios com uma área de exposição de 850 metros quadrados. Abrangendo um período que vai do século XII ao século XX, estão patentes imagens sacras, retábulos, relicários, altares, crucifixos, livros e documentos raros, ourivesaria, mobiliário, telas, objectos religiosos e paramentos litúrgicos. O destaque vai para peças de grandes dimensões, como uma escultura em madeira policromada de Cristo crucificado de 2,20 metros por 1,85, datada do século XVIII, que já são consideradas ícones do museu covilhanense.

De resto, a organização expositiva segue os sete sacramentos preconizados pela Igreja católica (batismo, confirmação, matrimónio, ordem, penitência, eucaristia e unção dos enfermos). O ponto de partida é uma oliveira, plantada simbolicamente à entrada, marca o início do percurso do Museu de Arte Sacra da Covilhã. Além das salas de exposição permanente, o equipamento tem uma sala para mostras temporárias, um jardim interior, uma capela, que recria o ambiente religioso comum a este tipo de estruturas, e uma loja de venda ao público. Localizado na Avenida Frei Heitor Pinto, junto ao Jardim Público, o museu está aberto ao público de terça a domingo, das 10 às 18 horas. Na Guarda, a Diocese ainda não tem data prevista para abrir as portas do seu museu diocesano na capela do antigo seminário, num edifício recuperado pela autarquia e pronto a ser usado desde 2008 após obras de recuperação que custaram cerca de 600 mil euros.

Museu tem peças de grandes dimensões

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