Os patrões admitem que o sector privado deverá avançar com o corte dos subsídios de férias e de Natal, medida que foi anunciada só para os funcionários públicos e empresas do Estado.
O Presidente da Confederação Empresarial de Portugal defendeu que as empresas privadas também devem avançar com o corte destes subsídios face ao risco de encerramento. «Se, e só nessas condições, as empresas se encontrem em situação de iminente encerramento, mais vale sobreviver com dolorosas medidas do que encerrar, com o desemprego que isso acarreta», explicou António Saraiva à Rádio Renascença, sublinhando, contudo, que muitas empresas já aplicaram planos de saneamento e reestruturação.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal concorda ainda com o alargamento do horário de trabalho em meia hora, medida que a CIP tinha já sugerido em alternativa à redução da Taxa Social Única (TSU). Já a Confederação do Comércio realça que o alargamento do horário de trabalho em meia hora diária terá efeitos limitados, embora seja uma medida mais positiva do queo corte da TSU.