Vila Cortês do Mondego e Foz Côa, duas equipas com pergaminhos no Distrital da Associação de Futebol da Guarda, empataram a uma bola na segunda jornada da competição.
Os visitantes entraram determinados e mais aguerridos em levar a “água ao seu moinho” e começaram a pressionar fortemente a defensiva dos homens da casa e logo nos primeiros minutos Silva rematou às malhas laterais. Pouco depois, na sequência de uma jogada rapidíssima, apareceu o primeiro golo da partida. Após cruzamento de Silva, Davide surgiu frente à baliza escancarada para inaugurar o marcador. Em desvantagem, o Vila Cortes foi atrás do prejuízo, mas quem teve oportunidades de ampliar a partida foi o Foz Côa e, não fosse a defensiva e Necas, o resultado seria bem diferente. Nessa altura, com uma maior pressão do Foz Côa, os locais só respondiam em contra-ataque, até que, à meia-hora, Rui Santos teve uma boa arrancada e rematou forte e colocado, fazendo a bola passar rente à barra da baliza de Valter. Aos 36’ aconteceu o momento do jogo com o árbitro Pedro Afonso a expulsar Hugo Neves, após um lance na área dos visitantes. Os ânimos alteraram-se, a tal ponto que um dirigente da equipa da casa entrou dentro de campo e foi expulso.
Ninguém entendeu o que se passou e do local onde nos encontrávamos não foi possível descortinar melhor o caso, daí darmos o benefício da dúvida ao árbitro. Ao cair do pano do primeiro tempo, Rui Santos entrou na área e fez um cruzamento com conta, peso e medida para as mãos de Valter, que deixou escapar a bola para uma fífia monumental que originou o empate. Na segunda metade, esperava-se que os fozcoenses fossem para cima do adversário por terem um homem a mais, mas os visitantes surgiram em campo para defender o resultado e só atacaram em contra-ataques rapidíssimos que não surtiram efeitos. Já o Vila Cortês lutou com todas as armas para conseguir outro resultado, embora sem consequências no marcador. A equipa de arbitragem teve alguns erros que podiam ter mudado o rumo dos acontecimentos.
Miguel Machado