A inflação voltou a acelerar em Setembro, para 3,6 por cento homólogos, depois de em agosto ter recuado para 3,0 por cento, segundo o Índice de Preços no Consumidor (IPC) do INE, divulgado hoje.
A variação mensal do IPC no mês passado acelerou para 0,8 por cento face a agosto (mês em que tinha sido de -0,4%) e a média dos últimos 12 meses ficou em 3,3 por cento (3,1 em agosto). Sem as componentes de energia e bens alimentares, a inflação homóloga (que compara um mês com o mesmo mês do ano precedente) foi de 2,5 por cento.
A maior contribuição para a variação do IPC no mês passado veio justamente dos preços na classe dos transportes, seguida da habitação e saúde. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), utilizado para comparações europeias, teve uma variação homóloga ligeiramente mais baixa, de 3,5 por cento em setembro, face a 2,8 por cento em agosto.
Portugal continua assim com a inflação em valores mais elevados que a média da zona euro, que ficou em 3,0 por cento em setembro, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat no final do mês passado.
A autoridade europeia de estatística não divulgou ainda dados por países relativos a setembro (vai fazê-lo amanhã). No mês passado, Portugal tinha a sétima taxa mais elevada entre os 17 membros do euro, cuja média era de 2,5 por cento.
