A concelhia da Guarda do PSD põe em causa as declarações de Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, a O INTERIOR na edição de 25 de agosto, em que fala numa diminuição de 4,2 milhões de euros em horas extraordinárias de médicos e enfermeiros no primeiro semestre deste ano, representando uma redução de 10,6 por cento.
Segundo um comunicado assinado por Orminda Sucena, coordenadora do Gabinete da Saúde da concelhia da social-democrata, «a percentagem de redução referida pelo ”ainda” presidente do CA da ULSG está correta, mas o valor efetivamente reduzido é de 503 mil e não de 4,2 milhões de euros, montante que corresponde ao total de horas extraordinárias na ULSG até julho de 2011». De resto, a mesma nota sustenta que «a redução de horas extraordinárias (em valor que não em número de horas), resulta fundamentalmente da redução remuneratória imposta a toda a função pública, e não de nenhuma política em concreto implementada pela administração com essa finalidade – sendo isso mais evidente no sector médico».