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Medidas para mudar Portugal tornando-o mais barato, com melhores salários e mais liquidez financeira

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1 – Acabar com as forças armadas e integrar nas forças paramilitares a experiência da estrutura militar. PSP com mais homens, mais atividade, mais exposição nas cidades. GNR com funções paramilitares e um reduzido núcleo de estrutura militar para defesa costeira e aérea e cumprimento de alguns acordos internacionais. Menos, melhor e com atividade permanente.

2- Unificar os serviços médicos mais dispendiosos, como unidades de transplantação, reanimação, cardiologia de intervenção, reduzindo a sua existência a menos, melhor e com mais atividade.

3- Reduzir o número de camas de cuidados continuados nacionais e criar o conceito de proximidade: por exemplo, ensino de familiares desempregados para serem cuidadores e permitir que com a experiência tenham conseguido uma formação/ferramenta de trabalho.

4- Inventariar todas as compras do Estado num valor superior a 400.000 euros e ver quantas não estão a ser rentabilizadas. Porque se compraram? Com que fim? Não permitir nenhuma outra compra até este assunto estar claro. Cruzar esta informação com todos os concursos acima de 400.000 euros que se desejaram abrir ou pediram para abrir. Redistribuir, reorganizar.

5- Baixar os impostos dos carros pequenos e modernos. Reduzir custos para quem retira do mercado carros poluentes ou que não respeitam as medidas de segurança. Melhorar a qualidade do ar e proteger melhor as pessoas. Manter elevados os impostos sobre carros de alta cilindrada. Beneficiar o pobre ajustando os impostos ao tipo de consumo.

6- Proibir construção onde ela ainda não existe. Não permitir mais terrenos urbanizados. Toda a construção deve dirigir-se a restaurar, requalificar e devolver as pessoas aos Centros das cidades.

7- Criar durante alguns anos um conjunto de mecanismos de jurisprudência que permitam resolver as minudências em tribunal. Reduzir o tempo de decisão e uniformizar o mais possível as decisões. Ao que é igual, não dar decisões inversas. As tabelas de comportamento associadas a fluxogramas de decisão.

8- Acabar com 13º e 14º mês e aumentar o valor mensal dos salários no mesmo dia em 5%. Criar um salário mínimo de 500 euros. Acabar com gestores de empresas públicas com salários acima da Presidência da República. O salário do Presidente deve ser de 15.000 euros mensais e deve ser o teto possível em qualquer circunstância.

9- Não construir mais nenhuma estrada em Portugal nos próximos vinte anos, podendo ser otimizadas como estradas de duas faixas as que se tiverem por necessárias.

10- Centros históricos livres de automóveis e com atividades públicas de vida saudável. Exercício físico, população na rua em convívio, caminhando, aprendendo, participando.

11- Reduzir o número de Câmaras Municipais e de Juntas de Freguesia, tendo em conta a área e a população envolvida.

12- Melhorar a estrutura de comboios, o parque escolar, a rede de águas. Mas dentro do Estado, sem recorrer a privados. Criar estruturas que se rentabilizam e se justificam, acabando com todas as que são ilógicas e inviáveis. Minho Algarve pelo litoral, com ligações ao interior como Bragança, Guarda, Castelo Branco, Évora.

13- Promover a agregação populacional nas cidades reduzindo o número de aldeias e casas dispersas.

14 – Encontrar uma solução para os estádios de futebol de Aveiro, Leiria, Portimão e criar um pacto de não promoção de qualquer evento deste tipo nas próximas duas décadas.

Por: Diogo Cabrita

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