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Gabriel, O Pensador que «segue a estrela»

Artista brasileiro é o cabeça-de-cartaz do festival

Corrupção, violência, pobreza ou racismo. Os temas surgem sempre que Gabriel, O Pensador rompe o palco, acompanhado pelas sonoridades que caminham entre o hip-hop e o rap. O artista brasileiro – que atua no sábado – é o grande cabeça-de-cartaz da quinta edição do festival.

O concerto não deixará de ser uma viagem pela década de 90, altura em que se afirmou no Brasil por cantar aquilo que muitos não queriam ver, muito menos ouvir. Estudava Comunicação Social, mas a música soou mais alto. O conformismo da sociedade foi postura com a qual nunca concordou e, por isso, decidiu servir-se do rap e do hip-pop para fazer crítica política e social. Em Portugal, no início dos anos 90, o número de fãs começou a engrossar, ao som de canções como “Tô Feliz (Matei o Presidente)”, “Lavagem Cerebral”, ou “Lôraburra”. O seu percurso continuou com discos como “Ainda é Só o Começo” (1995), “Quebra-Cabeça” (1997), “Nádegas a Declarar” (1999), “Seja Você Mesmo” (2001), “Cavaleiro Andante” (2005) e “Como um Vício” (2008). Para este ano, está previsto o lançamento de um novo trabalho. Na noite de sábado, a última, quem se deslocar à Relva da Reboleira talvez oiça versos há muito conhecidos: “A gente muda o mundo na mudança da mente/E quando a mente muda a gente anda pra frente”.

Gabriel, O Pensador que «segue a estrela»

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