Paulo Macedo considera não fazer sentido que «o primeiro-ministro ganhe menos, por exemplo, que o diretor de uma sucursal de um banco».
O ministro da Saúde está a ganhar menos 30 mil euros por mês do que auferia nas funções que exercia no sector privado (administrador do BCP). Aceitou o corte de remuneração porque, diz, «face à situação que estamos a viver, se achamos que podemos contribuir, devemos aceitar».
Em entrevista à revista “Visão”, Paulo Macedo admite que «o rendimento não é o mais importante» quando se serve o país, mas «para mim, claro que as remunerações pagas aos mais altos funcionários da administração pública e membros do Governo não são as adequadas e põem em perigo a possibilidade de se atrair as melhores pessoas».
Falando do ministério que tutela, sublinha que «no meu caso, mais de metade da minha equipa está a perder dinheiro». E conclui, para exemplificar, que «não faz sentido que o primeiro-ministro ganhe menos que, por exemplo, o diretor de uma sucursal de um banco».