A Câmara da Guarda reduziu substancialmente os subsídios por turma que concede aos jardins-de-infância e às escolas do primeiro ciclo.
No próximo ano letivo, o apoio por turma decresce de 300 para 200 euros e as bibliotecas receberão menos cem euros – o valor atribuído até agora era de 200 euros. Já os custos de farmácia (50 euros) não serão concedidos. Virgílio Bento, vereador com o pelouro da Educação, justificou a opção com a contenção de despesas que a autarquia tem que fazer, mas também porque «as escolas têm cada vez mais formas alternativas de se financiar». Contudo, a social-democrata Ana Fonseca não encontrou explicação para estes «cortes significativos, que podem afetar a qualidade do ensino». Para a vereadora, «é pena que este rigor e contenção não se veja refletido noutras áreas, nomeadamente nos apoios concedidos, nas contratações de pessoal e nos ajustes diretos». Nesta sessão, o executivo ficou ainda a saber que a autarquia já gastou 76 mil euros na melhoria do edifício do mercado municipal e que a requalificação do piso 1 ainda não avançou por falta de decisão sobre o que fazer. Joaquim Valente apresentou também o mapa de pessoal do município, que emprega «neste momento» 549 a tempo indeterminado e 52 a termo. Devido ao período de férias, o executivo só volta a reunir a 16 de agosto.