O Quinta dos Termos – Colheita Selecionada foi o grande vencedor do IV Concurso de Vinhos da Beira Interior. O néctar produzido no concelho de Belmonte foi considerado o melhor vinho com Denominação de Origem Controlada (DOC) da Beira Interior no grande jantar de entrega de prémios realizado no passado sábado no Jardim do Paço, em Castelo Branco.
O produtor de Carvalhal Formoso esteve em grande neste certame, pois ainda arrecadou uma medalha de outro, outra de prata e uma menção honrosa. O proprietário da Quinta dos Termos confessou que ficou «de certa forma surpreendido» com a conquista do galardão mais desejado do concurso, embora tenha concorrido com «três vinhos que apresentavam caraterísticas vencedoras», sustentou. João Carvalho confessou até que «normalmente nunca me costumam faltar as palavras mas reconheço que desta vez fiquei um pouco gago com a questão», brincou, enaltecendo que «este não foi um prémio para um vinho meu, mas para os grandes vinhos da Beira Interior que já são muitos e bons».
Por seu turno, o presidente do Nerga, uma das entidades organizadoras do evento em conjunto com o Nercab e a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) da Beira Interior, fez um balanço «muito positivo» da iniciativa que trouxe até à região cerca de 40 convidados internacionais. Pedro Tavares salientou que «foram três dias de um esforço grande mas no final o saldo é extremamente positivo, já que «conseguimos mostrar aos prescritores estrangeiros que trouxemos o que era a nossa região, a nossa cultura e o nosso vinho que é um embaixador desta zona», frisou. O empresário sustentou que a ação de promoção internacional foi coroada de sucesso: «Mostrámos como é que tem que se dinamizar este produto. É trazendo as pessoas cá e mostrando-lhes o que é nosso no nosso terreno. Irmos a uma feira estrangeira é importante mas trazê-los cá é diferente. Eles ficaram encantados com o que viram e quando estiverem a fazer negócio vão estar a pensar no Castelo de Trancoso, em Figueira ou no jantar de Castelo Branco», exemplificou. Para o futuro, gostaria que fossem os «próprios agentes económicos a pegarem em todo o trabalho que já foi feito e a levarem-no para a frente», defendeu.
