O novo secretário de Estado da Cultura é natural do Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e estava previsto que viesse à Guarda dia 14 de julho para participar no “Café Desconcerto”, a tertúlia literária do TMG. Francisco José Viegas muito dificilmente cumprirá este compromisso.
O governante, que tomou posse anteontem, é escritor, foi professor universitário, jornalista e diretor da Casa Fernando Pessoa. Dirigia atualmente a Quetzal Editores e a revista LER. Francisco José Viegas nasceu em 1962 e viveu no Pocinho até aos oito anos, altura em que se mudou para Chaves, onde os pais, professores do ensino primário, tinham sido colocados. Em 1983, licenciou-se em Estudos Portugueses, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e foi, até 1987, assistente de Linguística na Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora.
Abandonou o ensino para se dedicar ao jornalismo, tendo integrado as redações de vários jornais e revistas portugueses, como o “Jornal de Letras”, “Expresso”, “Semanário”, “O Jornal”, “Se7e”, “Diário de Notícias”, “O Independente”, “Record” e “Visão”. Apresentou vários programas de rádio e televisão e escreveu livros de poesia e de viagem, além de vários romances, como “As Duas Águas do Mar”, “Um Céu Demasiado Azul”, “Morte no Estádio”, “Um Crime na Exposição”, “Um Crime Capital”, “Lourenço Marques” e “Longe de Manaus”.