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Jovem arguido no caso do jipe incendiado na Guarda

Suspeito pode vir a ser acusado da prática de um crime de incêndio doloso caso o Ministério Público entenda haver provas suficientes para o levar a julgamento

A Polícia Judiciária constituiu arguido um jovem, com cerca de 20 anos, no caso do jipe que ardeu por completo na Guarda há três semanas num suposto ato de vingança.

O suspeito, sem profissão, está indiciado por alegadamente ter deitado fogo ao veículo e danificado outro, ambos propriedade de Hugo Brito, coordenador de uma empresa de segurança privada que trabalha em eventos e nalguns bares da cidade. O jovem pode vir a ser acusado da prática de um crime de incêndio doloso caso o Ministério Público entenda haver provas suficientes para o levar a julgamento. Tudo aconteceu na madrugada do passado 19 de maio, quando um jipe Land Rover ardeu por completo e um Audi A3 foi vandalizado na Rua Mártires de Timor, junto à Escola Secundária da Sé. Na altura, o proprietário alegou ter-se tratado de um ato de vingança por causa de uma intervenção dos seguranças da sua empresa durante a Semana Académica da Guarda, que impediram que um grupo de indivíduos agredisse um estudante. Poucos dias depois, a PJ tinha um suspeito, um jovem já referenciado pelas autoridades por causa da violência protagonizada por gangues juvenis no centro histórico da cidade no verão passado.

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