A Concelhia do PSD da Guarda não se conforma com o facto de não ter nenhum membro em lugar elegível nas listas candidatas do distrito às legislativas de dia 5 de junho.
Aquele órgão sublinha que representa «o maior número de eleitores neste distrito» e que, apesar disso, «as opções, em temos distritais, excluíram esta posição da CPS da Guarda, considerando que o concelho da Guarda deveria ter o mesmo tratamento de qualquer outro concelho do distrito, acabando por não candidatar ninguém da Guarda, em lugar elegível». De resto, «a CPS do PSD da Guarda, não tem esta visão e tudo fará para que o Concelho da Guarda tenha a afirmação e o relevo geoestratégico e geopolítico que lhe é devido e que não lhe tem sido reconhecido pelos decisores centrais», pode ler-se em comunicado. «Só assim se compreendem as opções dos diretórios partidários, em termos de candidaturas a deputados, em que o Partido Socialista manda para a Guarda, como candidato, o rosto das portagens», prossegue a crítica, referindo-se a Paulo Campos, atual secretário de Estado das Obras Públicas. «A CPS e os militantes do PSD do Concelho da Guarda entendem que é necessária uma mudança de política e não deixarão de se empenhar de forma participativa para que o PSD, a nível local e nacional, obtenha o melhor resultado possível», lê-se na missiva.