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“Segunda VICEG” isenta de pagamento de portagens

Circulação entre os nós da Guarda na A25 e a rotunda de acesso ao Sabugal na A23 não vai ser paga

O presidente da Câmara da Guarda acredita que o facto da cidade ser um ponto de confluência da A23 e da A25 e dos seus residentes beneficiarem de 10 viagens isentas de portagens em ambas as vias pode ser um «fator diferenciador» que poderá atrair novas empresas. A afirmação foi feita na segunda-feira, na reunião do executivo, onde o autarca anunciou que a circulação no “corredor” entre a entrada do Alvendre na A25 e a rotunda que faz a ligação para o Sabugal na A23 não vai ser paga.

Joaquim Valente explicou que a proposta já vinha sendo conversada com o Ministério das Obras Públicas «há muitos meses» para permitir «um segmento de auto-estrada que desse acesso a todos os nós da Guarda para deixar uma zona sem portagens nesta segunda Via de Cintura Externa». O edil explicou que começa no Alvendre, continua pelo acesso ao Bairro de S. Domingos, pela rotunda do nó de Pinhel e termina na rotunda que faz a ligação para a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) e o Sabugal. Uma isenção que abrangerá uma extensão aproximada de 10 quilómetros e que o autarca considera ser de «inteira justiça», porque as portagens «vão pesar» no orçamento e «as pessoas teriam sempre a intenção de fugir às portagens», o que iria provocar um «maior desgaste das infraestruturas e contribuir para que a mobilidade na cidade não fosse tão expedita».

Por outro lado, o presidente do município salientou que na reunião com o secretário de Estado das Obras Públicas também abordou a questão da utilização de algumas estradas nacionais que agora são municipais, frisando que «ainda não há conclusões, mas nós não podemos ter vias alternativas às concessionárias sem haver uma compensação», defendeu. Joaquim Valente não duvida que a introdução de portagens «vai fragilizar o tecido produtivo local». mas considera que «os incentivos propostos na Guarda podem contribuir para uma vertente diferenciadora», uma vez que por se cruzarem duas concessões nas proximidades da cidade, quem tiver residência ou empresas na Guarda pode «utilizar 10 passagens em cada concessão». Na sua opinião, trata-se de um «fator diferenciador», já que noutros concelhos «em que não haja esta junção de duas concessões diferentes», os seus residentes «só têm isenção de 10 passagens numa delas». Por isso, o edil admite que a cidade poderá vir a ser procurada por empresas de outras zonas: «Quem se fixar na região da Guarda pode usufruir de um incentivo duplo das 10 passagens que não vão ser portajadas», declarou.

Ricardo Cordeiro Joaquim Valente acredita que as isenções nas duas auto-estradas são um «fator diferenciador»

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