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NOMES – UMA OUTRA PELE

Adriano Magno, 11º B

Adriano vem da parte do meu bisavô. Ele era um homem alegre, divertido, que gostava de pregar partidas aos amigos e tinha um riso de troça característico dele. Gostava de o ter conhecido.

Magno não, não é nome de família, foi opção do meu pai, portanto é um nome raro. Sinceramente nunca me tinha apercebido de isso ser algo relevante, porque o nome “Magno” sempre foi indiferente para mim. Para os meus amigos é diferente, é claro. Muitos deles preferem confundir com o gelado “Magnum” e fazer uma piadinha do género “És Magnum de amêndoas ou de chocolate?”, entre outras imaginações juvenis, que para mim, são piadas das quais eu não guardo rancor.

Este é um mundo enorme, vasto, mas gostava de o fazer célebre neste mundo, gostava que o meu nome fosse lembrado por algo honesto e sincero que fizesse.

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