O Baile de Finalistas já lá vai e não posso deixar de agradecer – falo por mim e por todos, atrevo-me – à comissão de finalistas que trabalhou durante dois períodos e mais intensamente na última semana para nos proporcionar uma experiência prazenteira e inesquecível.
No passado dia vinte e seis de março, sábado, todos os finalistas da nossa escola se vestiram a preceito para viveram a noite que ditou o último ano do liceu.
Bateram, literalmente, doze badaladas e, aos pares, juntámo-nos para dançar uma valsa ao som dos compassos de “Sangue de Viena” que ecoavam no salão. Acredito que uns tenham tropeçado, outros trocado os passos ou que, ainda, se tenham esquecido de “contar dez e girar duas vezes”. No fundo, dançámos todos maravilhosamente bem e pode-se dizer até que foi mágico.
A partir deste momento, depois de passar todo aquele nervosismo miudinho, e até de madrugada, a noite encheu-se de música ritmada e boa disposição – alguma cerveja e outros contratempos – e o mesmo sentimento repartido e partilhado por todos nós de que, ainda que simbolicamente, quando acabasse a noite, levava com ela o secundário, acabava o liceu, era o fim de um ciclo, um grande ciclo que se fechou e que vai dar início a outros, foi “o primeiro dia do resto das nossas vidas”.
O Baile de Finalistas, com pompa e circunstância, perpetuou-se, mais uma vez, este ano. Se correu bem? Se foi o melhor baile que já houve? Pouco importa. Foi o meu, o nosso baile e, por isso, algo único que iremos, com certeza, recordar eternamente. A tradição e o espírito que o envolve perduraram novamente.
Inês Tavares (12º D)