É a 16ª Feira das Tradições e Atividades Económicas com o objetivo de «alterar a imagem do concelho de Pinhel e contribuir para a economia local». Entre sexta-feira e domingo, cerca de 200 expositores dão a conhecer a região e, para o presidente da empresa municipal Falcão EM, Rui Ventura, esta é uma oportunidade para atrair mais pessoas à cidade, mostrando os produtos regionais, mas também o património e o trabalho desenvolvido pelas empresas do concelho.
Nesta edição, o também vice-presidente da autarca dá destaque à “Vinha e o Vinho”, um tema sugerido pela comunidade escolar, como acontece todos os anos, e que «faz mexer o concelho», assegura Rui Ventura, acreditando que esta feira constitui uma oportunidade para promover os vinhos do concelho. Mas o evento vai além da região, contando com a presença de cerca de 200 expositores de todo o país e da zona fronteiriça de Salamanca. Divididos por três pavilhões, 110 participantes vão representar nos seus “stands” a atividade económica da região em sectores como a alimentação, a industria, o comércio e serviços. Outros 70 expositores marcam presença em nome de freguesias e instituições do concelho, com espaços alusivos à temática desta edição. Além disso, há 15 “tasquinhas”, onde se pretende dar a conhecer um pouco da gastronomia local.
O desfile de Carnaval, que surge no âmbito da feira e reúne cerca de 1.300 crianças na amanhã, é outro ponto alto destacado por Rui Ventura. Na sua opinião, este ano há «maiores expectativas» porque se fez um pedido especial à comunidade escolar: «Solicitámos às crianças e jovens que fizessem, junto da família, uma recolha de histórias e cantigas sobre a vindima». As informações serão compiladas numa pequena brochura de 30 páginas. «É um livro que vai marcar esta feira», garante o responsável. Para esta 16ª edição, «as expectativas são boas» e a organização mantém a fasquia dos cerca de «30 mil visitantes». A passagem de muitas pessoas por Pinhel, por altura da feira, é apontada por Rui Ventura como um incremento da economia do concelho: «Quem nos visita passa obviamente pelo comércio local, especialmente pela restauração», assegura. Em edições futuras, o dirigente admite que o certame pode ganhar novos moldes. «Queremos redimensionar a feira e porque não vocacioná-la apenas para aquilo que é tradicional. Trará mais gente? Depende da perspetiva, mas penso que irá valorizar muito mais o concelho», assume. Na sua opinião, esta é uma hipótese que a Câmara Municipal deverá estudar.
Noites de concertos na Feira das Tradições
Além da mostra promovida pelos agentes locais, os participantes podem assistir a diversas atuações de grupos de concertinas e de música tradicional, bandas filarmónicas e ranchos folclóricos. Na sexta-feira, dia seis, é a vez do cantor de música popular portuguesa animar as “hostes”, a partir das 23horas e a noite termina com DJ Alvim. No dia seguinte, é a vez da cantora Mafalda Veiga, que atua também pelas 23horas. O evento termina no domingo com um Baile de Carnaval e concurso de máscaras, com início marcado para as 22h30.
Catarina Pinto