Os deputados social democratas no Parlamento, eleitos pelo círculo da Guarda, exigem que o Governo revele os valores das taxas de portagem que vão ser cobradas a partir de abril na A23 e A25.
Além de procurarem saber se já está fixado o custo por cada quilómetro, João Prata e Carlos Peixoto pretendem ainda uma resposta do governo quanto às especificidades do interior do país, nomeadamente se está «disponível para taxar de forma majurada (a um preço inferior ao verificado noutras zonas mais desenvolvidas)» os troços da A23 e A25. Os deputados entendem que a introdução de portagens nestas vias que até aqui não tinham custo para o utilizador vem «penalizar severamente as condições de competitividade destes distritos». No documento, os parlamentares criticam precisamente o facto da sua introdução se estar a aproximar sem que os utentes saibam com exatidão quanto vão pagar.
João Prata e Carlos Peixoto apresentaram outros requerimentos sobre o pedido ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização para ajudar os ex-trabalhores da Delphi. Em janeiro, a ministra do Trabalho e Segurança Social, Helena André, anunciou que iria solicitar à União Europeia a disponibilização destes apoios. «Já passou mais de um mês desse anúncio público e desconhece-se se o governo já iniciou ou não as diligências que lhe competem», sustentam os deputados, que voltam a propor três medidas para ajudar os desempregados da região. São elas a criação de um centro tecnológico com uma incubadora de empresas sujeitas a um regime de isenções fiscais, a adoção de um programa especial de reconversão profissional dos trabalhadores despedidos e a criação de um programa que facilite o acesso ao crédito bancário.