A ideia de bem e mal é a dialéctica de toda a vida e de toda a religião. Um caminho que se percorre de dois trajectos possíveis. Por aqui escolhes o bem e por ali vai o tormento, se não o teu o de alguém. Escolhes que não me ajudas e dás-me o dobro do que me era devido em suor. Escolhes que não me pagas e infernizas a minha vida e a dos meus. Decides não me abençoar com teu saber e eu pereço e desapareço. Foi a ponte que calculaste de modo negligente. Foi a operação que devias fazer e não fizeste, foi o capítulo que devias ensinar e a preguiça não deixou. Normalmente, a má opção veste-se de preguiça ou egoísmo. Não escolhi o trabalho ou a abnegação porque me cansei, porque me fatigava. Não te dei o emprego para ganhar um pouco mais. Beneficio da minha própria decisão em teu prejuízo. Tu saberias mais que eu, mas não me aprouve ver-te brilhar. A Força é um projecto de balanço entre bem e mal, entre negativo e afirmativo, onde o bem-estar, o bem-querer, o bem distribuir são excelência e oferecem mais que o roubo a ganância, o desequilíbrio. A Força protegida por guardiões de nome Jedi oferece um equilíbrio e combate as energias obscuras. Esta ideia da Força no filme “Guerra das Estrelas” é uma realidade das nossas vidas. Todos os dias convivemos com a escolha de bem e mal, com o tormento e o aprumo. Entre a ética e a sua ausência há uma fronteira invisível. Para escolheres bem “leva a Força contigo”.
Por: Diogo Cabrita