A concelhia da Guarda do PSD lamenta, em comunicado enviado às redacções, que não se encontrem instalados na Loja do Cidadão, recentemente aberta no Vivaci, «vários serviços essenciais», como a EDP ou as Finanças, e que o novo espaço não garanta um horário de funcionamento mais alargado.
A abertura do novo espaço é «de louvar», mas o mais importante é garantir que ofereça ganhos acrescidos» para os cidadãos, defendem os sociais-democratas. Para o PSD, «a instalação e funcionamento de serviços públicos (com dinheiros públicos) não deve ser factor de discriminação entre agentes económicos e empresariais, beneficiando uns em detrimento de todos os outros». «Importa que a Câmara explique a razão de tanta colaboração com o empreendimento, que já se verificara com a cedência, pouco clara, do espaço público para a entrada das viaturas e agora com claro envolvimento e colaboração com esta opção», lê-se no comunicado. O PSD entende que estão também por esclarecer «os custos associados à decisão» de instalar a Loja do Cidadão no Vivaci, bem como os valores relativos a condomínio e rendas. Os critérios para «votar ao abandono um edifício central recentemente recuperado com dinheiros públicos» também são questionados. No mesmo comunicado, o PSD lamenta ainda que «não se aproveitem estas ocasiões para instalar serviços no Centro Histórico da Guarda, reabilitando edifícios degradados e degradantes» e contribuindo para a sua dinamização.