A Covilhã vai ter um museu interactivo dedicado à cor no âmbito de uma rede de espaços museológicos que a autarquia vai implementar a partir deste ano, anunciou Carlos Pinto.
Segundo o autarca, este equipamento deverá ser inaugurado em 2011 junto à galeria “Tinturaria”, num antigo imóvel industrial que foi recuperado pelo município no Rossio do Rato. «Será um museu muito interactivo sobre o fenómeno da cor e a sua relação com as pessoas», adiantou o presidente da Câmara, acrescentando que vai ser possível compor efeitos e projectar diferentes cores sobre a roupa que cada visitante traz vestida ou até «ligar a temperatura do corpo e as emoções a uma palete de cores». O espaço contará ainda com áreas lúdicas e outras dedicadas ao conhecimento desta temática. «A versão final está praticamente acabada, esperamos ter o Museu da Cor pronto no próximo ano», declarou. A futura rede de museus do município incluirá igualmente espaços dedicados ao Queijo, ao Operariado e à Cidade.
Para este último ainda não há instalações. «Há ideias para aquisição de um espaço, mas é algo que ainda não posso tornar público», justificou Carlos Pinto. Já o Museu do Operariado vai nascer da conjugação de esforços entre a autarquia e o Sindicato Têxtil da Beira Baixa. No caso do Museu do Queijo, surgirá na freguesia de Peraboa, como forma de homenagear a dedicação local ao fabrico de lacticínios. O equipamento ocupará três casas actualmente em ruínas e localizadas no centro da aldeia. Ali vai existir um circuito temático dedicado ao queijo, desde a confecção até à degustação.