As plataformas de gestão de aprendizagens (e-Learning) conquistaram definitivamente o seu espaço na escola actual com uma infinidade de recursos extensíveis a qualquer área do ensino. Inicialmente vocacionadas para o ensino à distância, hoje estão presentes nas nossas escolas, nas universidades ou nos institutos, programadas para disponibilizar recursos e desenvolver actividades de uma forma interactiva, sem limites de tempo e de espaço. Os mais populares sistemas são distribuídos livremente, como o Moodle, o ATutor, o Dokeos, Docebo, Claroline, todos eles com funcionalidades muito semelhantes: gestão de utilizadores, cursos e actividades tais como Fóruns de discussão, Testes, Lições, SCORMs, WIKIs, Glossários, Recursos, Referendos, Inquéritos, Trabalhos, Chats, Workshops, etc. No portal elearningeuropa.info, da Direcção-geral para a Educação e Cultura da Comissão Europeia, que tem como objectivo promover a utilização das TIC na aprendizagem ao longo da vida, podemos encontrar um vasto leque de materiais de e-learning e fontes de informação provenientes de toda a Europa.
Na nossa escola trabalhamos com o Moodle (http://esaag.ccbi.com.pt/) onde estão registados, neste momento 490 utilizadores e, aproximadamente 60 disciplinas activas. A sua utilização incide particularmente no arquivo e distribuição de materiais a alunos ou professores em formação; no desenvolvimento de actividades e tarefas como testes e trabalhos; no apoio interactivo, síncrono e assíncrono, aos alunos que o solicitam em contextos extra-aula. São estes que, frequentemente, solicitam este recurso e incentivam os professores a utilizarem a plataforma. Os professores, por sua vez, demoram algum tempo a perceber os benefícios de ser “moodle”, e só quando se começam a ver livres de alguns papéis, portefólios ou outros TPC é que vão aderindo a estas novas ferramentas didácticas.
Aureliano Valente (professor)