O conselho de administração da empresa traçou um plano de reequilíbrio económico-financeiro, que passa, entre outras medidas, pelo aumento do capital social, a candidatura ao QREN ou um pedido de indemnização compensatória ao Estado. Sobre o plano, em termos gerais, é óbvio que o objectivo de viabilização da empresa é consensual. O problema é que este plano também prevê o aumento da água e do saneamento básico. Ora, se já temos a «água mais cara do país» ninguém admite que haja aumento. Nem os autarcas, que já o demonstraram na últimas reuniões, nem a população que não quer sentir mais este aumento de custo de um bem essencial, ainda por cima de 57 por cento na água e 69 por cento no saneamento.