Foram estas as palavras com que D. Manuel Martins, bispo de Setúbal, reagiu à decisão do Conselho de Ministros da legalização do “casamento” civil entre homossexuais. Considerou mesmo, D. Manuel, uma autêntica provocação para os católicos a coincidência da decisão com a comemoração do nascimento de Jesus.
Não é que dois homens ou duas mulheres não possam viver “maritalmente”, sob o mesmo tecto, como se de marido e mulher se tratassem. (…) O que se pretende com o “casamento” é que “gays” e “lésbicas” tenham o mesmo direito, nomeadamente em termos fiscais, que os heterossexuais.
Foi por isso que, Manuela Ferreira Leite, ao defender – e muito bem – que o casamento tem uma importante função reprodutiva, foi logo ridicularizada pelos avençados do regime, os quais, ao que parece com êxito, têm a missão precisa de tentar dar crédito e abrir caminho às loucuras sócretinas.
A verdade é que, para além do dito casamento corresponder a uma das prioridades de Sócrates, também há uma intenção, deliberada, de, com tal atitude, conseguir afastar a atenção dos novos e reais problemas por ele criados aos portugueses, como a pobreza, o desemprego galopante (…), isto para não falar do desequilíbrio das contas públicas.
Não é por acaso que foi com Sócrates que Portugal entrou em vias de extinção. Era sabido que os encerramentos dos estabelecimentos escolares e hospitalares, a par de um conjunto de medidas extremamente negativas, embora apregoadas com pompa e circunstância e promovidas pelo “governo”, haviam acelerado fortemente a desertificação do interior. Soube-se, agora que, também a nível nacional, o número de óbitos passou a superar o número de nascimentos, situação de gravidade extrema, agora potenciada com a famigerada lei. Tudo isto se passa neste sítio, cada vez mais transformado numa “República dos bananas”.
Resolução da Assembleia da República n.º 108/2009
“Recomenda que, no âmbito do processo negocial em curso e no prazo de 30 dias, seja revogada a divisão da carreira docente nas categorias hierarquizadas de «Professor» e «Professor titular» e seja concretizado um novo regime de avaliação do desempenho dos docentes”
Depois de quatro anos de autêntica guerra, movida contra os professores, pela dupla Sócrates/Lurdes Rodrigues, eis que a divisão da carreira e a avaliação “chilena” consideradas pela dupla como essenciais para a “melhoria da qualidade das aprendizagens” são agora, e de uma penada, abolidas. Nem a revogação, que peca por tardia, evitará “feridas” que ficarão abertas por muito tempo, como sejam o abandono, naquele período, de milhares de experientes professores, o facilitismo introduzido e o caos instalado nas escolas, o aumento da violência escolar, para além dos milhões de euros inutilmente gastos em algo que não fazia o mínimo sentido, como se veio a provar. Claro que ninguém vai ser responsabilizado.
O título acima, mais que a Sócrates, visa todos aqueles que parecem ter perdido o discernimento, pois conseguem dar autoridade e poder a alguém tão medíocre, incompetente e irresponsável como Sócrates.
Manuel dos Santos, Guarda
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