Alegre e bela, lá estava a serrana Raquel, no alto da montanha perdida entre as suas ovelhas. A sua tez clara era coberta pelos cabelos cor de fogo que dançavam ao som da brisa da manhã. Raquel levanta os olhos do chão, olha em frente em busca de uma ovelha tresmalhada.
Por detrás de uma rocha, estava Jacob observando-a que, rapidamente, se deixou enfeitiçar pelo brilho dos seus olhos e pela sua beleza estonteante. Mas o que deveria o simples Jacob fazer para a voltar a ver? Pensou logo em oferecer os seus serviços ao pai dela com o fim de o amor de Raquel poder alcançar. Os anos passavam e ele apenas se contentava em vê-la mas o pai astuto e precavido, logo descobriu o seu amor por Raquel e, em vez de esta, ofereceu-lhe a mão da sua filha Lia. Então, o jovem pastor, triste e desiludido, ao ver que fora enganado por a mão de Raquel, amor da sua vida, não lhe ter sido concedida, como se esta não tivesse merecido, começa por servir mais sete anos, dizendo:
– Mais anos serviria se a vida não fosse tão curta comparada com um amor tão grande e infinito!
Cristiana Isabel Sieiro Santos (11º B)