Perguntas:
Nos próximos quatro anos o investimento no seu concelho deve passar por onde?
Quais são os seus três grandes projectos?
Que avaliação faz do mandato do actual executivo camarário?
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Aguiar da Beira
Emília Bento (CDS)
Naturalidade: Cortiçada (Aguiar da Beira)
Idade: 50 anos
Profissão: Bancária
Local de voto: Cortiçada
R: Deverá ser feito a pensar nas pessoas, colocando-as no centro de todas as politicas de investimento. Apostar nos jovens e nas suas potencialidades, criando-lhes condições para se fixarem na sua terra, pois, hoje, na grande maioria dos casos a única saída é partirem à procura de trabalho no estrangeiro. Podemos, e devemos, tudo fazer para alterar este destino, que para muitos jovens já é uma fatalidade.
R: Sei, com toda a certeza, que Aguiar da Beira possui a maior riqueza natural que qualquer concelho vizinho poderia desejar – as Caldas da Cavaca –, com as suas águas termais de elevada qualidade. Assim, três dos meus projectos serão criar infraestruturas hoteleiras no complexo termal como pólo gerador de oportunidades de trabalho para as nossas empresas de construção civil; consequentemente, haverá um impulso muito forte na criação de postos de trabalho nas áreas de hotelaria, saúde, serviços, restauração e comércio. Tenho a convicção de que se, nos próximos quatro anos, for feita uma aposta firme nas Caldas da Cavaca, estaremos a lançar as bases para um concelho mais rico e com mais e melhores oportunidades para todos.
R: Demasiado tempo perdido.
António Lacerda (PS)
Naturalidade: Sequeiros
(Aguiar da Beira)
Idade: 54
Profissão: Médico
Local de voto: Sequeiros
R: Acção Social, Industria e Tecnologia, Turismo, Cultura e Desporto.
Desenvolvimento, Modernização, Emprego, Acessibilidades e infraestruturas, combater a desertificação do concelho, modernização de meios técnicos para os colaboradores da autarquia.
R: Apoio à terceira idade, crianças, jovens e IPSS. Criar o Pólo Tecnológico. Executar projecto para o Complexo Termal das Caldas da Cavaca, para captar turismo de qualidade e criar postos de trabalho.
R: Falta de objectividade, planeamento e visão global dos problemas do concelho.
Paulo Jorge Neves Silva (CDU)
41 anos
Naturalidade: Santa Iria de Azóia, e vota em Santa Iria de Azóia
Profissão Investigador em Ciência, NREL
R: O projecto da CDU tem três vectores estruturantes para fixar a população mais jovem e atrair nova gente, para tal é necessário criar postos de trabalho de qualidade e onde a mais-valia fique no concelho. Há também que melhorar os cuidados de saúde, pois perto de 50 por cento tem mais de 64 anos, e promover o turismo a nível global, o que só pode acontecer se o rio Dão e os seus afluentes estiverem limpos, o que tem de ser feito com um saneamento básico apropriado em todo o concelho.
R: Apostar na formação das pessoas residentes e na fixação dos jovens que saíram do concelho para a universidade. A governação da Câmara (PSD), ao contrário da autarquia de Fornos de Algodres (PSD), pode exibir uma dívida baixa, o que, infelizmente, é mau num e noutro caso. Em Fornos fizeram-se investimentos megalómanos, sem se investir nas pessoas, mas em Aguiar da Beira nem se investiu, por isso não há dívidas. A saúde será de máxima importância, pois não se compreende existir um médico por mil habitantes num concelho envelhecido, na mesma linha, o número de enfermeiros terá de subir para cinco por mil habitantes. O turismo poderá criar postos de trabalho, mas para isso, a paisagem, os rios e a etnografia terão de ser protegidos, o que não aconteceu com esta governação do PSD. Assim, o saneamento básico e a construção de ETAR’s pela Câmara será uma forma de criar trabalhos a curto prazo e melhorar o poluído rio Dão. Promover o concelho em feiras internacionais e fazer o Portal do Turismo, traduzido para várias línguas, será outra medida de promoção da região a curto prazo.
R: O mandato da maioria PSD foi mais uma rotina sem atacar de frente e com determinação os motivos de atraso do concelho. Não houve criação de empregos para fixar a população mais jovem e trazer mais pessoas para o concelho, pelo que existe um acentuado envelhecimento da população residente. Cuidados de saúde de fraca qualidade e nada se faz/fez para melhorar a situação. Não existe descentralização das competências da Câmara pelas Juntas, algo fundamental para evitar o caciquismo. Já a oposição limitou-se a seguir as políticas da maioria e não propôs alternativas. Eu digo que a mudança é possível.
Fernando Andrade (PSD)
Não respondeu
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Almeida
Baptista Ribeiro (PSD/CDS-PP)
Naturalidade: Portuguesa
Idade: 58 anos
Profissão: Professor
Local de voto: Castelo Bom
R: Pelas pessoas, na acção social e educação, no turismo e património, no apoio ao comércio, indústria e na estratégia de ordenamento, reabilitação e desenvolvimento de Vilar Formoso, na cooperação transfronteiriça ACCT e observatório, além da revitalização dos centros históricos.
R: A elevação de Almeida a Património da Humanidade, o Centro de Negócios e Multiusos de Almeida, a ligação do nó da A25/A62 a Vilar Formoso e a criação da zona de serviços e requalificação do Parque TIR. Mas também a localização da feira/mercado e a delegação de competências nas Juntas de Freguesia.
R: No mandato que agora termina adoptamos como marca o investimento. Assim, estamos a ultimar grandes projectos como o complexo termal da Fonte Santa, o Museu Histórico Militar e a requalificação total da rede viária municipal. Em curso estão os arranjos na EB/2,3, a valorização da locomotiva BA120 (Vilar Formoso), do Largo da Ribeira dos Tourões e vários equipamentos, como o pavilhão de S. Pedro do Rio Seco, o Centro Cívico da Miuzela, o salão de convívio da Freineda e os relvados sintéticos dos Campos José Vilhena de Carvalho e José Júlio Balcão.
João Terreiro (CDU)
Naturalidade: Almeida
Idade: 35
Profissão: Médico Dentista
Local de voto: Almeida
R: Políticas sociais mais interventivas e inclusivas, apoio à fixação de jovens e à terceira idade e apoios, com incentivos diversificados, mas com contra-partidas, à fixação de empresas.
R: Algumas das nossas propostas mais importantes passam pela construção de um pavilhão multiusos em Almeida e de um aeródromo no Alto de Leomil. Pretendemos dar maior atenção aos centros históricos do concelho, que pode passar pela aquisição de casas abandonadas para venda ou arrendamento a custos controlados; realizar feiras medievais e resolver dos já antigos problemas da utilização por particulares dos fossos da muralhas e das antenas de televisão, etc., etc. Também queremos dar mais importância à divulgação do nosso património histórico-arquitectónico.
R: Os últimos executivos camarários tiveram opções estruturantes que mereceram dos representantes da CDU (e só deles) o mais completo desacordo. Votámos contra a privatização da recolha de resíduos sólidos e a criação, injustificada quanto a nós, da empresa municipal por não fazer sentido, num município desta dimensão, a criação de mais uns “lugares” para gerir espaços já criados e a criar, sendo que os cargos políticos já existentes serão mais que suficientes para o fazer.
Reprovámos a Carta Educativa, que abre caminho ao encerramento de mais escolas e a entrega da captação da água em alta a uma empresa privada que não tardará a transferir as suas actuais dificuldades para os consumidores, etc. Registamos, pela negativa, o prometido e não lançado pavilhão multiusos de Almeida, estrutura importante e urgente.
Orlindo Vicente (PS)
Naturalidade: Vilar Formoso
Idade: 43
Profissão: Economista
Local de voto: Vilar Formoso
R: Criar o Gabinete de Apoio ao Investimento, promover a fixação de jovens, estabelecendo protocolos com diversas universidades e politécnicos e desenvolvendo um plano de estímulo ao empreendedorismo e à criação de novas empresas. Apoiar as IPSS, criar o Balneário das Termas da Fonte Santa, uma clínica de Medicina Física e de Reabilitação e revitalizar os núcleos urbanos, com especial acuidade dos centros históricos. Queremos concretizar a ligação do nó da fronteira a Vilar Formoso, conjuntamente com a requalificação do Parque TIR, e trabalhar para que Almeida seja reconhecida como Património da Humanidade. Vamos apostar na dinamização de rotas turísticas, em acontecimentos diferenciadores, requalificar os principais cursos de água e exigir à empresa concessionária que ponha em funcionamento as ETAR. Queremos construir, na margem esquerda do Côa, uma infraestrutura de desporto e lazer, conceder apoios aos nossos alunos, dinamizar a biblioteca municipal e criar um fundo de apoio para trabalhos de investigação científica de interesse concelhio ou regional.
R: Quais são os seus três grandes projectos?
Elaborar um Plano Estratégico do Desenvolvimento do Turismo e prosseguir o projecto de Classificação de Almeida como Património da Humanidade, pela UNESCO, procurando prevenir as tentações e especulações de um falso desenvolvimento. Apostar na dinamização comercial de Vilar Formoso através da concretização da ligação do nó da fronteira, conjuntamente com a requalificação do Parque TIR e zona envolvente da fronteira e criação do recinto da “Feira”. Criar um parque de negócios e um Gabinete de Apoio ao Investidor, onde funcionará também o Centro Municipal de Apoio ao Jovem Empresário. Iniciar uma verdadeira política de cooperação entre a Câmara, o tecido empresarial, as Instituições Particulares de Solidariedade Social e as múltiplas associações. Apoiar a economia social.
3 – Que avaliação faz do mandato do actual executivo camarário?
R: Concluíram-se algumas obras que já vinham do mandato de Costa Reis, mas o importante não é executar as obras. O importante é saber retirar utilidade delas, tanto na satisfação de necessidades colectivas como no retorno económico e social, e, de não menos importância, o que se deixou de fazer. No entanto, nos últimos quatro anos assistimos a políticas de curto prazo, inconsistentes e de “navegação à vista” que não permitiram lançar as bases para um desenvolvimento sustentável do nosso território e que, progressivamente, conduziram as finanças municipais para níveis preocupantes.
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Belmonte
David Monteiro (PPT)
Naturalidade: Colmeal da Torre
Idade: 21 anos
Profissão: Estudante Ensino Superior (Serviço Social)
Local de voto: Colmeal da Torre
R: Deve passar pela criação de postos de emprego e pela regeneração do sector têxtil. Que deve também passar pelo aproveitamento do Regadio da Cova da Beira, criando um Gabinete de Apoio ao Agricultor para informar o que se deve e não produzir, e como deve escoar a sua produção no mercado, criando-se assim quotas junto das superfícies comerciais. A nível do apoio social, devem-se criar equipas multidisciplinares que actuem junto de cada agregado familiar de modo a perceber as suas necessidades e conceber projectos sociais que respondam e minimizem essas necessidades. Em termos culturais, devem ser criados protocolos de colaboração para se implementar um programa que satisfaça as várias faixas etárias. Ao nível etno-antropológico, o investimento museológico e a criação de um “mercado de cultura” vai atrair mais visitantes.
R: A criação de gabinetes de apoio aos agricultores, contribuir com ideias e projectos de criação de postos de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos residentes ao nível da saúde, educação, assistência e, obviamente, da vertente cultural.
R: Com o actual executivo, o concelho ficou parado no tempo, não tem acompanhado o desenvolvimento dos municípios limítrofes, nem apresentado projectos estruturantes em termos viários, urbanísticos ou industriais. É o único da região que não criou um parque industrial afastado das áreas residenciais, que não tem cativado investidores, limitando-se a assistir incólume ao encerramento de empresas. Os jovens não vêm no executivo alguém que os oiça, que os compreenda e que os apoie. A continuação da política do actual executivo significa que o museu em que tem vindo a ser colocado se estratifique ao ponto de, em poucos anos, ser merecedor de tamanho e infame epíteto ou epitáfio “museu”.
Dulce Pinheiro (CDU)
Naturalidade: Caria, concelho de Belmonte
Idade: 49 anos
Profissão: Professora
Local de voto: Caria
R: Queremos um concelho com maior coesão e solidariedade social, através do ordenamento e gestão do território, as políticas de acção social, saúde, educação, habitação, mobilidade, segurança pública, educação, ambiente, desporto, cultura, apoio às empresas e à actividade económica, bem como a promoção de emprego qualificado e com direitos para uma vida melhor.
R: Promover um Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentado que, pensando o concelho como um todo, aproveitando os recursos endógenos, defenda, revitalize e diversifique o emprego e o tecido produtivo, permita o lançamento de infraestruturas e equipamentos há muito prometidos e que são essenciais para elevar o depauperado nível de vida deste concelho. A “arrumação da casa” é outra prioridade. A Câmara tem uma percentagem elevadíssima de trabalhadores precários, um quadro de pessoal incorrectamente dimensionado e por preencher, bem como uma empresa municipal que é um autêntico desperdício do erário público.
R: Nestes últimos anos têm-se agravado as condições do nível de vida toda a população.
O pleno emprego de ontem redundou, hoje, em agravamento do desemprego, encerramento de empresas e salários em atraso. Degradou-se a situação económica das famílias, aumentaram a desigualdade e a pobreza e voltou a surgir a necessidade de procurar modo de vida noutras paragens. São responsáveis por esta situação, além dos sucessivos Governos, o servilismo e a subserviência de PSD e PS na autarquia ao poder central. Os responsáveis do poder local não souberam ter o engenho e a arte para inverter o que, para eles, é uma fatalidade, caindo na inércia e na inoperância.
Fernando Proença (BE)
Naturalidade: Caria (Belmonte)
Idade: 45 anos
Profissão: Professor do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Secundária Afonso de Albuquerque – Guarda – Ensino Secundário – Grupo 430 (Economia e Contabilidade)
Local de voto: Inguias (Belmonte)
R: É necessário investir na área social, na resolução de problemas como o desemprego, a falta de apoio às crianças, jovens e idosos. Na educação tem faltado sensibilidade para resolver problemas específicos, sendo necessário investir na construção de um novo centro educativo.
R: A criação de um Gabinete de Apoio Social e a implementação daquilo que chamamos Gestão Participada, que se traduzirá na existência de um orçamento em que a aplicação de grande parte das verbas será definida pelas populações (principal razão pela qual o nosso programa não apresenta os chamados grandes projectos – eles serão determinados pelos munícipes). Além disso, é necessário construir um novo centro educativo, pois o existente já não responde às necessidades dos dias de hoje.
R: Foi um mandato em que os munícipes não foram ouvidos, tendo o presidente adoptado uma postura de “quero, posso e mando”. A gestão esteve, essencialmente, voltada para a construção de infraestruturas de suporte ao turismo cultural, sem que tenha havido uma política de turismo associada. Neste e no mandato anterior, agravaram-se as desigualdades entre as freguesias, uma vez que o presidente deu preferência ao investimento na sede de concelho esquecendo, quase completamente, as restantes.
Germano Fernandes (MPT)
Naturalidade: Sortelha
Idade: 55 anos
Profissão: Advogado
Local de Voto: Belmonte
R: EMPREGO
1) – Criação de emprego estável no sector público autárquico.
2)- Colaboração com privados para criação de empregos.
3)- Pela revisão do P.D.M.
4)- Defesa de investimentos regionais – Aeroporto da Cova da Beira – Casino da Serra da Estrela. 5) – Participação dos cidadãos na vida pública e social.
R: OBRAS – INVESTIMENTOS
1)- Lar de Caria
2) – Ligação ao Nó A23 – Malpique – Belmonte.
3)- Fixação de empresários.
4)- Execução de estrutura desportiva global.
5)- Valorização dos espaços rurais designadamente o património edificado .
R: PODER POLITICO – EXERCÍCIO
1) – Centralizado pelo Presidente da Câmara pelo que limitado nas ideias e objectivos.
2)- Ausência de participação dos cidadãos na “ res pública “.
João Gonçalves (CDS)
Naturalidade: Peral, Cadaval
Idade: 63
Profissão: Professor
Local de voto: Aldeia de Souto (Covilhã)
R: Investir nas pessoas e nas instituições em equidade e equidistância, promovendo sinergias e politicas pró-activas, mas também na economia, criando condições objectivas ao empreendedorismo e ao investimento. Vamos também investir na cultura, desporto, educação e formação profissional, bem como em acções, realizações, infraestruturas e equipamentos que promovam e tornem o concelho mais atractivo e com boa qualidade de vida
R: Construir um centro escolar moderno, definir a área ou zona protegida para a implementação de um ecoparque de campismo e caravanismo de qualidade, redefinir os recursos hídricos para o lazer, tempos livres e desporto de ar livre, entre outros, intervir nos centro históricos de vilas e aldeias e adequar os equipamentos culturais e sociais às realidades locais.
R: Houve défice de competência democrática para exercer equidade e equidistância politica junto de algumas instituições. Desenvolveram-se insuficientemente políticas pró-activas para o desenvolvimento económico e cultural, houve carências no exercício da inteligência colectiva e do protagonismo no contexto regional, nacional e internacional que a história do concelho merece. Não efectuou os investimentos suficientes que o concelho necessitava, confundindo despesa com investimento.
Amândio Melo (PS)
Não respondeu
Jorge Amaro (PSD)
Não respondeu
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Celorico
José Monteiro (PS)
Naturalidade: Angola
Idade: 48 anos
Profissão: engenheiro técnico civil
Local de Voto: Lageosa do Mondego (Celorico da Beira)
R: É urgente continuar a valorizar as potencialidades do concelho, criando condições para o investimento local, que permitam melhorar a qualidade de vida. Celorico da Beira precisa de dar continuidade à estratégia de desenvolvimento económico, assente na dinâmica e na força de atracção empresarial e criação de verdadeira força de empreendedorismo, que fomente o aparecimento de mais postos de trabalho e instalação de mais empresas, garantindo, desta forma, o nosso crescimento económico. Vamos construir dois centros escolares (Celorico da Beira e Lageosa do Mondego), que irão contribuir para melhorar a oferta em termos de educação.
R: Construir o parque empresarial A25 e Celorico da Beira, o parque desportivo de Celorico da Beira e o parque da vila
R: Desde que assumi os destinos do município, há quatro anos, que todas as minhas medidas vão no sentido de lutar em cada dia para que os celoricenses tenham melhores condições de vida nos mais diversificados sectores e áreas. Celorico da Beira há muito que merecia um executivo com capacidade de inovar, ouvir e actuar. Assumi esse compromisso há quatro anos e a minha ambição continua a ser a de colocar o concelho na senda do progresso, dando ânimo e alento a todos aqueles que, tal como eu, “Amam este Concelho”. Em suma, ao assumir o meu segundo mandato, todas as medidas serão tomadas com o intuito de garantir melhores condições de vida a todos os celoricenses.
José Catalino (CDU)
Não respondeu
Júlio Santos (MAJUSP)
Não quis responder
Vítor Santos (PSD/CDS-PP)
Não respondeu
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Covilhã
Jorge Fael (CDU)
Naturalidade: Freguesia de Santa Maria (Covilhã)
Idade: 39 anos
Profissão: Sociólogo
Local de voto: Freguesia de Conceição (Covilhã)
R: Desde logo por uma aposta muito forte no conhecimento, educação, qualificação e dignificação das pessoas, condição decisiva para captar e dinamizar as actividades de elevado valor acrescentado e fixar jovens quadros. Depois, pela (re) qualificação do território como um todo, valorizando a sua diversidade, a sua identidade, os seus recursos naturais e paisagísticos, canalizando mais apoios para as micro, pequenas e médias empresas, estimulando o associativismo, acelerando a recuperação e a reabilitação dos centros históricos e zonas consolidadas. Outra aposta está no património e na cultura, consagrando o triângulo lazer-turismo-cultura.
R: Tomando como referência os eixos acima descritos, queremos implementar um Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, articulado com o Plano Director Municipal e a Agenda 21 Local no domínio do ambiente. Pretendemos lançar um Programa de Requalificação Urbana e descentralizar para democratizar, isto é, reforçando a autonomia e a capacidade de intervenção das freguesias e recuperar para o controlo exclusivamente público a gestão da água.
R: Nos últimos quatro anos a gestão PSD/Carlos Pinto viu mais facilmente a árvore do lucro, da especulação, da privatização de bens públicos essenciais como a água, do que o ataque sério e consequente aos problemas reais da cidade e dos covilhanenses. Hoje, o Anuário Financeiro dos Municípios conclui que a Covilhã é a nona autarquia com maior passivo; o relatório da Inspecção sobre o urbanismo é demolidor. A concessão dos transportes é um hino à incompetência. Enterraram-se milhões de euros numa obra inútil. A generosidade dos apoios destinados aos grandes grupos económicos contrastou com o escasso/nulo apoio aos pequenos comerciantes e empresários. A reabilitação urbana foi uma ficção. Fez-se muita festa, lançaram-se muitos foguetes, nalguns casos ultrapassando os limites do aceitável. Eu diria que não há estrelas no céu a dourar este mandato…
Nuno Reis (CDS)
Naturalidade: Covilhã
Idade: 25 Anos
Profissão: Assessor de Comunicação
Local de voto: Cantar Galo (Covilhã)
R: Esta resposta deve ser bem ponderada, pois não sabe o CDS-PP, nem calcula nenhum covilhanense, como se encontram as finanças que os actuais autarcas deixam após três mandatos desastrosos. A existência de rumores de avultadas dividas a diversas entidades fazem-nos temer o pior em relação ao futuro. Com base nestas premissas, o investimento deve ser dirigido a criação efectiva de postos de trabalho, o incentivo ao investimento local, a aposta séria nas energias renováveis, a estreita colaboração em medidas estruturantes com os produtores agrícolas, a criação de um responsável autárquico pelo desenvolvimento turístico da região. Vamos exigir ainda a criação de medidas que proporcionam às famílias numerosas, aos mais idosos e aos mais carenciados, um desafogo económico-social.
R: O futuro da Covilhã passa obrigatoriamente por um maior investimento nos seus cidadãos e na democracia que os deve unir. Não queremos mais ilusões nem decepções com promessas megalómanas e inconcebíveis. Apostamos na rentabilização do Regadio da Cova da Beira, na agricultura e nos agricultores, bem como na construção de uma infraestrutura logística de apoio aos mesmos. Outra prioridade passa pela criação de postos de trabalho, devendo a autarquia fomentar a construção pública em creches e centros de apoio aos mais idosos. Por fim, queremos criar verdadeiros e definitivos centros empreendedores de incentivo à empregabilidade.
R: Resume-se em três palavras: desastroso, comprometedor e figurativo.
José Serra dos Reis (BE)
Naturalidade: Cortes do Meio (Covilhã)
Idade: 63
Profissão: Professor
Local de voto: Cortes do Meio
R: Terá de ser orientado para iniciativas, projectos e medidas visando satisfazer as necessidades básicas e a qualidade de vida dos covilhanenses e a preservação dos ecossistemas do território. Deve-se também apostar na geração de emprego sustentado e justo, privilegiando as actividades endógenas, os recursos locais e a defesa, valorização, promoção e aproveitamento dos recursos ambientais. E apostar na requalificação do parque habitacional tradicional, demolindo as construções degradas sem viabilidade e devolver o seu espaço à natureza, concretizando ainda medidas sustentadas de combate a desertificação do espaço rural.
R: A democracia participativa e o orçamento participado, porque sem participação popular não há mudança qualitativa na gestão do município; o bem-estar geral; acabar com o regabofe deste executivo contra a natureza e o ambiente e devolver a água ao domínio público municipal.
R: O actual executivo tem pecado pela arrogância, autocratismo e nepotismo, manifestando um grande desprezo pela democracia participativa e as oposições. Tem uma obsessão das grandezas saloias e investiu em obras faraónicas, manifestou indiferença pelas condições de vida dos covilhanenses que mais precisam, fazendo mostra até de arrogância e masoquismo ao humilhá-los, distribuindo-lhes migalhas em vez de ajudas sustentadas. Sabe-se do incomensurável endividamento que este executivo tem cavado ao longo destes anos, deixando augurar o pior para o futuro.
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Figueira
António Edmundo (PSD)
Naturalidade:Figueira de Castelo Rodrigo
Idade:45 Anos
Profissão:Jurista/Técnico da Administração Tributária
Local de Voto: Figueira de Castelo Rodrigo
R: Vamos continuar a trabalhar em prol da valorização da nossa terra, continuando a apostar numa política de proximidade e colaboração com os investidores, os empresários e agricultores a quem vamos continuar a apoiar, para criar postos de trabalho, fixar pessoas e modernizar empresas e espaços comerciais. Para um município como o de Figueira, a estratégia passa por procurar fomentar as suas potencialidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas, dando sustentabilidade ao território. Pretendemos continuar a apostar na modernização do concelho, investindo em infraestruturas básicas, na criação de mais equipamentos de apoio ao desporto e à cultura, na educação e formação.
Vamos lançar obras como os Centros de Geriatria e Fisioterapia, de Acolhimento de micro empresas e de interpretação ambiental, o Mercado Municipal Coberto e o Pavilhão Multiusos.
R: Hoje, todos os concelhos do interior enfrentam um problema comum, que passa pela falta de pessoas. Não obstante isso, vamos continuar a pugnar e a insistir em valorizar o concelho, tornando-o mais atractivo para quem nos visita, mas sobretudo, apostando em proporcionar melhores condições de vida para premiar os que escolheram o concelho para viver. Vamos também empenhar-nos em reivindicar junto da administração central a construção do Centro de Saúde, uma obra necessária e que surgiu como “já realizada” nesta última campanha eleitoral. De igual modo, vamos, em estreita colaboração com a CCDRN, a Estrutura de Missão do Douro, a REFER e a CP, iniciar a reabilitação da Linha do Douro, entre o Pocinho e a Barca d’Alva.
R: Trabalhar! A candidatura que lidero está consolidada pela experiência acumulada. Se quisermos fazer um exercício imparcial do que vem sendo o dia-a-dia do concelho nos últimos anos, teremos que reconhecer que muito mudou e para melhor. Portanto, a primeira medida que vou tomar passará por continuar a trabalhar para desenvolver o concelho.
Graciete Brito (CDU)
Naturalidade: Escarigo (Figueira de Castelo Rodrigo)
Idade: 57 anos
Profissão: Técnica sindical
Local de voto: Amora (Seixal)
R: Realização de feiras, simpósios, edição de materiais de promoção e divulgação dos recursos naturais, patrimoniais, ambientais e turísticos existentes no concelho. Promover a actividade económica associada aos produtos típicos, como vinho, queijo, azeite, amêndoa, figos secos, nozes, doces tradicionais, e à restauração e gastronomia. Na área dos serviços e da promoção do bem-estar das populações, é urgente melhorar a prestação de cuidados de saúde, nomeadamente à terceira idade, aumentando o número de centros de dia e de lares nas freguesias. Manter o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no centro de saúde. Incentivar os nossos emigrantes, que optaram pelo regresso definitivo, propondo-lhes ofertas específicas de investimentos em sectores de interesse para eles e para o concelho. Inventariar o património histórico construído, o património cultural e património natural para definir um Roteiro Turístico de Excelência do concelho (RTE). Completar a beneficiação, com alargamento e diminuição da sinuosidade das estradas, Figueira-Vila Nova de Foz Côa, Figueira-Barca D’Alva e Figueira-Pinhel.
R: Promover um plano de emergência em defesa da actividade económica da região raiana, que inclui um IVA mais baixo e políticas que apoiem o crescimento do mercado interno de bens de consumo manufacturados no concelho. Melhorar a prestação de cuidados de saúde e inovar a rede de transportes (fora do período escolar há quase ausência de transportes públicos).
R: Ainda não foi desta que, tanto o Governo, como o poder local, deram passos consistentes para a região raiana entrar de pleno direito no século XXI. As políticas de direita praticadas ao longo de 33 anos adiaram os problemas, retiraram direitos constitucionais e afastaram o país e os concelhos do interior da média de desenvolvimento alcançada na EU e nos concelhos do litoral.
Carlos Panta (PS)
Naturalidade: Figueira de Castelo Rodrigo
Idade: 41
Profissão: Empresário Hoteleiro
Local de voto: Figueira de Castelo Rodrigo
R: Somos e seremos um concelho agrícola. O futuro passa por rentabilizar os produtos que produzimos, permitindo criar mais emprego e mais riqueza às nossas gentes. Mas também estamos colocados estrategicamente na entrada para a Europa, facto que deve ser aproveitado para captar o tão necessário investimento na zona industrial e também para facilitar o escoamento dos nossos produtos. Figueira de Castelo Rodrigo é ainda o centro de grandes pólos de atracção e potencial turístico como as Aldeias Históricas, o Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Douro Vinhateiro Património da Humanidade. Com a urgente e obrigatória promoção e valorização destes recursos, com o seu considerável património construído, natural, paisagístico e cultural únicos, com o aproveitamento de Castelo Rodrigo e Barca d’Alva, será possível captar e manter os turistas na região, criando mais postos de trabalho e riqueza.
R: Propomo-nos construir queijarias tradicionais de queijo de ovelha, implementar um Plano de Regadio Concelhio e promover a requalificação urbana de Barca d’Alva.
R: António Edmundo tudo prometeu e nada fez. Concentrou-se na promoção da sua imagem, para integrar a lista de candidatos a deputados, esquecendo por completo o concelho. Quando se apercebeu que não lhe seria possível atingir os seus fins, utilizou uma política estéril de compra de votos com novas promessas de empregos precários e apoios sociais de última hora. A entrega de electrodomésticos no último mês do mandato é, no mínimo, muito pouco digna de quem aspira um dia ser representante do povo na Assembleia da República. O concelho teve neste mandato o seu pior presidente desde o 25 de Abril. Não vai deixar qualquer marca, nem saudades.
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Fornos
António Rocha (PS)
Naturalidade: Matança (Fornos de Algodres)
Idade: 55 anos
Profissão: Professor
Local de voto: Infias (Fornos de Algodres)
R: A criação de emprego será a nossa prioridade. O abastecimento de água em qualidade e quantidade, bem como o apoio aos jovens e idosos são áreas que irão merecer toda a atenção e o possível máximo investimento.
R: A legalização da zona industrial de Juncais com as necessárias e devidas condições para as empresas se instalarem. Construir a unidade hoteleira da Serra da Esgalhada, um empreendimento imprescindível ao desenvolvimento do turismo, e a barragem no rio Carapito para captação de água alternativa à do Mondego.
R: O actual mandato foi negativo, para não dizer desastroso. A dívida, que já em 2005 era preocupante, subiu assustadoramente para perto dos 40 milhões de euros sem que neste espaço de tempo se visse obra que o justificasse. A ruptura financeira foi a consequência e os próximos 20 anos serão de crise para o município. Isto, se não houver uma inevitável mudança.
Joaquim Almeida (CDU)
Naturalidade: Aveiro
Idade: 63 anos
Prof.: Bancário/Reformado
Local de voto: Rio Tinto
R: Deve começar por criar condições que combatam o desemprego e ajudem a fixar os jovens em Fornos de Algodres.
R: É fundamental para um desenvolvimento limpo, harmonioso e sustentado que a Câmara apoie os pequenos e médios agricultores a recuperarem os seus terrenos, que se encontram de poisio há vários anos, para uma agricultura biológica, fornecendo sementes, divulgando e certificando os produtos (sabemos hoje o valor e interesse dos produtos biológicos pelo que, a breve prazo, o retorno do investimento era garantido). Fomentar a reflorestação das áreas ardidas com espécies autóctones (carvalho e castanheiro), fornecendo total ou parcialmente, conforme as situações, as árvores e respectivo plantio. Reivindicar um pólo da Universidade da Beira Interior, já que outras terras de pequena dimensão o conseguiram. A concretizar-se, tal objectivo traria grande desenvolvimento, emprego e notoriedade para Fornos.
R: Foi mais um mandato“de mais do mesmo” ao longo dos últimos 33 anos. Isto é, nada foi feito em favor das populações mais desfavorecidas. Foi malbaratar dinheiro (hoje, Fornos é uma das autarquias mais endividadas do país), foi deixar sair, sem oposição o SAP (Serviço de Atendimento Permanente), a água de má qualidade, a falta de saneamento, etc… Como “melhoramentos”, temos uma colecção riquíssima de rotundas de todos os tamanhos e feitios.
Maria João Pimentel (CDS/PPM)
Não respondeu
José Miranda (PSD)
Não respondeu
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Fundão
José Luís Oliveira (CDU)
Naturalidade: Lisboa
Idade: 52 anos
Profissão: arquitecto e professor do ensino secundário
Local de voto: Fundão
R: O investimento irá orientar-se para o desenvolvimento do território através de posturas que alterem a actual política fechada, instalada no Fundão. A CDU vai promover dinâmicas regionais que transformarão o Fundão, tornando-o um concelho de referência. Nele, o papel de todos os elementos da comunidade será o motor da valorização sócio-económica do concelho, com ordenamento territorial e salvaguarda ambiental, apoiadas em políticas de cooperação regional como estratégia de não isolamento.
R: Ordenamento do território: importa ordenar espaços produtivos, habitacionais, redes de transportes e cuidar da natureza e da qualidade do ambiente. Gestão participada: a consulta e a abertura ao contributo dos cidadãos para a tomada de decisões permitirá responder aos verdadeiros anseios e necessidades das populações. O debate permitirá definir com equidade prioridades, localizações e rentabilização de investimentos, reforçado com uma prestação de contas transparente, criteriosa e regular por parte da gestão municipal. Desenvolvimento económico-social: propomo-nos incentivar a dinâmica das associações agrícolas, industriais e comerciais, rentabilizar relações intermunicipais e ser parceiro nas reivindicações junto da administração central. Queremos também fixar jovens qualificados e construir equipamentos de apoio a idosos.
R: Política despesista de criação de imagem de fachada, sem reflexo no desenvolvimento social, política obscura sem prestação clara de contas, política centralizadora que não se expõe à avaliação e recusa a participação democrática, política de segregação social e servilismo que não promove as dinâmicas locais e política assente na lógica de privatização dos serviços públicos com gestão pouco clara.
Leal Salvado (PS)
Naturalidade: Fundão
Idade: 56
Profissão: Advogado
Local de voto: Fundão (cidade)
R: Num concelho com passado brilhante na região e no país, mas hoje afundado na estagnação e no desgoverno, as urgências convergem num objectivo central: recuperar o protagonismo que o Fundão teve e que, incompreensivelmente, se perdeu – na qualidade urbana, na excelência do ambiente, na sustentabilidade da vida económica.
R: Criação de riqueza, fixação de população e afirmação regional. Temos que começar pela criação da Área Metropolitana da Cova da Beira (que defendo há muito e que o actual poder desprezou até abrir esta campanha eleitoral). O Plano Desenvolvimento e Ambiente, que cuidadosamente estudámos e preparámos, inclui o projecto de produção de energia solar-eólica capaz de alavancar a ainda ineficiente zona industrial, visando atrair investimento e fixar população – e também potenciará outra evidência que tem sido malbaratada: a centralidade do Fundão no eixo de turismo história-natureza-cultura mais relevante do país. A afirmação de ensino superior e pós-secundário no concelho, que se articula com o fomento da agro-indústria e a criação do Instituto Nacional do Azeite, constitui o terceiro pólo desta visão estratégica global em que trabalhamos há 15 meses.
R: As recentes auditorias aos concelhos portugueses revelam que o Fundão tem uma das piores Câmaras do país, quanto a competência de gestão e à consecução de qualidade de vida. A principal razão desta triste realidade é, a meu ver, a obsessão de apenas trabalhar para propaganda nos jornais. O Município tem actualmente um enorme défice de espírito de serviço. Daí a essência da minha candidatura: trazer para a gestão autárquica cidadãos de mérito, que têm muito para dar à vida pública mas que nunca estariam ao lado dos políticos que têm tomado conta do poder.
Manuel Frexes (PSD)
Naturalidade: Alcaria (Fundão)
Idade: 52
Profissão: Jurista
Local de voto: Alcaria (Fundão)
R: Daremos naturalmente prioridade a todos os investimentos orientados para o emprego e para a área social. Continuaremos a nossa política de investimento nos parques industriais do Fundão, Silvares e Soalheira, e na rede de equipamentos seniores. Pretendemos apostar fundamentalmente em projectos multiplicadores de investimento, como é o caso do projecto Refer-Câmara e o Programa de Regeneração Urbana previsto no nosso Polis XXI. O que está em causa é uma transformação urbana que pressupõe uma nova cultura dos fundanenses viverem o Fundão. Pretendemos uma cidade orientada sobretudo para as pessoas, enquanto espaço de oferta de comércio, habitação e serviços.
R: Temos o projecto turístico com a nossa rede de Aldeias de Xisto e Aldeia Histórica, o projecto Rio em Silvares, o Eco Parque da Gardunha, entre outros. Mas destacaria, talvez, três projectos que porventura poderão ser mais emblemáticos, como o Plano Refer, o regresso do ensino superior público com a criação da Escola Superior de Turismo e a recuperação do Cine-Teatro Gardunha como principal casa de espectáculos do concelho.
R: Face ao período que estamos a viver daremos prioridade a todas as medidas que permitam atenuar as dificuldades das famílias, fundamentalmente aquelas que gerem a criação de novos postos de trabalho. Iremos aprofundar a nossa política de incentivos às empresas e famílias carenciadas, e facilitar as condições de instalação de novas empresas nos nossos três parques industriais. Outra das prioridades será a conclusão da rede de equipamentos sociais orientados para a terceira idade.
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Gouveia
Álvaro Amaro (PSD)
Naturalidade: Ribamondego (Gouveia)
Idade: 56 anos
Profissão: Economista
Local de voto: Ribamondego (Gouveia)
R: Nos próximos quatro, oito, 12 e muitos mais anos… é de uma enorme importância que quem estiver à frente da autarquia perceba que se deve continuar a aposta feita na reafirmação deste concelho como pólo de desenvolvimento e nova centralidade estratégica. É preciso estimular a autonomia dos agentes económicos do concelho. Tem sido a minha grande batalha. Seria de uma irresponsabilidade incomensurável abandoná-la agora. Por outro lado, e atendendo a uma conjuntura social e económica de grande dificuldade, transversal ao país, manda a sensibilidade de quem tem que gerir o destino de um concelho que centremos também a nossa atenção em investimentos e medidas sociais materiais e imateriais. É preciso vocacionar as políticas de apoio público às necessidades dos cidadãos.
R: São estruturantes a Requalificação da Zona dos Bellinos, uma zona com história para os gouveenses; o IndoorSnow, que perseguimos há algum tempo e que agora será definitivamente submetido à aprovação e financiamento. É um projecto que fará de Gouveia uma referência enquanto pólo turístico associado à neve. Há também o Parque Temático da Serra da Estrela, outro investimento singular. Nas acessibilidades, destaque para a requalificação da estrada que liga o Curral do Negro a Folgosinho e ao Covão da Ponte. Trata-se da abertura de uma nova porta para a Serra, com passagem obrigatória por Gouveia. Vamos criar um novo parque empresarial e há ainda uma aspiração legítima de Gouveia, já prevista em “Diário da República”, que é a criação de, pelo menos, um curso superior no âmbito da Escola Superior de Saúde da Guarda.
R: A minha consciência e o meu compromisso com os gouveenses não me impõem que enumere uma medida. Eles sabem que só falo e só prometo aquilo que está ao meu alcance prometer… e cumprir.
Armado Almeida (PS)
Naturalidade: Vinhó (Gouveia)
Idade: 53
Profissão: Professor – Director da Escola Secundária de Gouveia
Local de voto: Nespereira (Gouveia)
R: Deve passar pelo desenvolvimento sustentado que promova a criação de emprego. Gouveia tem no momento o maior índice distrital de desemprego. A falência das unidades fabris, que foram caindo como peças de dominó com o executivo municipal a assobiar para o lado, levou ao maior impulso de emigração depois do 25 de Abril. A fuga dos nossos jovens para outras paragens está a ter consequências terríveis.
R: Todos os recursos devem ser canalizados para a promoção do emprego. Dos meus projectos, destaco a implementação de um parque industrial, onde irá constar um espaço “Campus Tecnológico” a protocolar com as universidades com o objectivo de oferecer condições a jovens licenciados e, ao mesmo tempo, apoiar os nossos emigrantes que pretendem investir no concelho. Pretendo ainda implementar o Parque do Ambiente e das Energias Renováveis, pois é chegada a hora de apostar nas novas tecnologias e nas energias limpas, criando emprego e riqueza na região. Por último, destaco a necessária aposta nos recursos endógenos promovendo o que Gouveia e a Serra da Estrela têm de melhor. O turismo ligado ao nosso passado e à nossa identidade é o caminho certo. Apostar em melhores acessos à Serra e promover a ligação da montanha com a água, simbiose possível no Vale do Rossim, onde vamos instalar uma estância turística.
R: Foi um mandato com um presidente ausente, que se deslocava esporadicamente ao concelho. Decorreram quatro anos nos quais se esbanjou dinheiro em festas e eventos caríssimos, sem qualquer tipo de retorno. A Câmara é uma das 30 mais endividadas do país! Gastaram uma fortuna e cometeram um erro brutal: esqueceram-se das pessoas.
Nuno Abreu (CDU)
Naturalidade: Oliveira do Hospital
Idade: 30 anos
Profissão: Gestor
Local de voto: S. Pedro (Gouveia)
R: O desemprego e a consequente desertificação são os dois maiores problemas do concelho. Como tal, defendemos a aplicação de um Plano de Desenvolvimento Estratégico, que aposte na potenciação de novos investimentos e tire partido dos saberes profissionais instalados, dos recursos naturais, da capacidade empreendedora dos pequenos e médios empresários locais. A aposta no incentivo à criação de micro e pequenas empresas é um investimento prioritário, cuja concretização passará pela instalação de um Gabinete de Apoio à Empresa e ao Comércio Local que elabore projectos e disponibilize infraestruturas, que auxilie na melhoria e modernização do pequeno comércio local, que assuma o papel de intermediário na negociação de linhas de crédito com condições vantajosas.
R: Assumimos o compromisso de liderar o processo de requalificação das áreas urbanas degradadas e de implementar um regime especial de acesso dos jovens à habitação, que contemple a disponibilidade de terrenos, na cidade e nas freguesias, a preços reduzidos, o fornecimento pela Câmara dos respectivos projectos de arquitectura e a isenção de taxas e impostos municipais. Em termos de acessibilidades, vamos exigir uma ligação rápida Gouveia-Mangualde/A25-Viseu, aproveitando a construção da Barragem de Girabolhos, bem como a construção dos IC’s previstos para a região. Relativamente ao turismo, propomos o desenvolvimento de um turismo diversificado, amigo do ambiente e que privilegie a variedade da oferta de produtos endógenos, contrariando a tendência actual de oferta de um único produto. Garantir a não privatização da água pública é uma questão central, pelo que propomos a renegociação do actual acordo com a Águas do Zêzere e Côa e avançar para soluções associativas que preservem os interesses do município e a bolsa dos cidadãos.
R: É fracamente negativo, pois os grandes flagelos que atingem o concelho, isto é o desemprego e a crescente desertificação, não encontraram uma resposta à altura por parte do executivo municipal liderado pelo PSD. Assistimos a uma gestão meramente circunstancialista e eleitoralista, pautada pela realização de eventos supérfluos e que pouco ou nada acrescentaram ao desenvolvimento do concelho.
Nuno Simões (CDS)
Naturalidade: Lisboa
Idade: 24 Anos
Profissão: Estudante
Local de voto: São Pedro (Gouveia)
R: Deverá passar por melhores condições de vida para os idosos e pessoas carenciadas, bem como, de modo geral, melhorar a vida de uma população cada vez mais carenciada (necessitada). E que vive com o pouco que consegue vender da agricultura, tentando dar o melhor aos seus, criando condições para as gerações futuras.
R: Melhorar as condições de vida da população, tentar criar novas oportunidades de trabalho no concelho, passando pela agricultura, educação, sem esquecer os idosos, e investir na área da Protecção Civil.
R:Tem feito um bom trabalho, mas que não satisfaz as necessidades da população e dos jovens no geral.
