O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) pondera suspender temporariamente as actividades que não sejam «absolutamente necessárias» para o funcionamento das aulas para evitar os riscos de contágio pela gripe H1N1.
Esta é uma das medidas previstas no plano de contingência que a instituição está a elaborar e que inclui a criação de um gabinete específico para coordenar as actuações a nível interno e externo, bem como informar e notificar as entidades regionais de saúde. «Este plano pretende antecipar e gerir o impacto de uma eventual situação de gripe pandémica em toda a comunidade do Politécnico, de forma a equacionar o modo de actuação com vista a minimizar as condições de propagação e eventuais malefícios decorrentes do aumento de absentismo», adianta o IPG em comunicado. Reduzir o risco de contaminação nas quatro escolas superiores, assegurar o funcionamento dos serviços do Instituto e garantir o apoio das entidades oficiais de saúde em caso de pandemia são os princípios subjacentes ao plano.
«Consoante a evolução da situação, poderá ser aconselhável, para diminuir os riscos de contágio, suspender temporariamente as actividades que não sejam absolutamente necessárias para o normal decorrer das actividades lectivas», admitiu o vice-presidente do Politécnico da Guarda, Fernando Neves, que coordena o grupo de trabalho que vai traçar o plano de contingência. O IPG é o principal empregador do distrito, com mais de meio milhar de funcionários e cerca de cinco mil alunos.