O presidente do NERGA lamentou a «falta de apoios» institucionais à realização do evento, no dia do arranque da Beirartesanato – Mostra de Actividades Económicas, no último sábado. Porém, Pedro Tavares referiu que «as empresas da Guarda apoiaram bastante, mais do que estava à espera».
A quantidade de actividades paralelas que o Parque Urbano do Rio Diz possibilita levou o responsável a afirmar que esta edição «mostra à Câmara que é possível fazer muito mais do que se tem feito». O evento, organizado pelo NERGA e promovido pela Pró-Raia, que o comparticipa em 44 mil euros, mudou-se este ano do jardim José de Lemos, no centro da cidade, para aquele espaço. Lurdes Saavedra, presidente da associação, disse esperar que a mudança de local resulte, por ser «um espaço muito mais agradável, sem incomodar o trânsito e o centro da cidade», permitindo ainda um «aumento do número de artesãos e de visitantes». Fausto Cruz, um dos artesãos participantes, elogiou a escolha do espaço, que considerou «maravilhoso, até porque muita gente nem o conhece». Já Manuel Rodrigues, outro expositor, sublinhou que no Parque Urbano do Rio Diz «há mais espaço e o ambiente é bom».
Aquela que é a 19ª edição do evento conta com 150 artesãos, um “funparque” e um parque de desportos radicais para os mais jovens. A mostra, orçada em 100 mil euros, é dedicada ao artesanato e aos produtos tradicionais e regionais. Tem este ano como principal atracção a realização de um festival gastronómico, para o qual a organização montou uma cozinha, onde diariamente um restaurante diferente prepara iguarias, servidas com vinhos da região. O evento decorre até domingo.
Rafael Mangana