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Licenciatura em Matemática reabre na UBI

Instituição ganha um curso novo, Bioengenharia, mas fica sem vagas para Engenharia Têxtil

Após dois anos consecutivos sem vagas, a licenciatura em Matemática na Universidade da Beira Interior (UBI) dispõe de 20 lugares na primeira fase de candidaturas de acesso ao ensino superior. Outra novidade na UBI está na abertura do curso de Bioengenharia. Estão disponíveis no ano lectivo de 2009/10 mais duas licenciaturas do que no anterior, mas a instituição perde Engenharia Têxtil, uma das mais antigas. Feitas as contas, a universidade regista nesta primeira fase o mesmo número de vagas que o ano passado.

De acordo com o “site” do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), a UBI oferece um total de 1.270 vagas, em 29 cursos, dos quais três com mestrado integrado (Medicina, Ciências Farmacêuticas e Arquitectura) e um em regime pós-laboral (Filosofia). Ainda segundo a página do MCTES na Internet, em 2008 havia 1.250 vagas, o que, juntando-se às 20 que Engenharia Têxtil tinha – e que por isso não aparecem contabilizadas –, perfaz igual oferta. Medicina continua a ser a que disponibiliza mais vagas, com 115, seguindo-se Arquitectura (65) e depois Engenharia Civil, Gestão e Ciências do Desporto, todas com 60. «Mais importante que o número de vagas é o facto de termos conseguido reabrir Matemática e de passarmos a ter Bioengenharia», analisa o reitor. A reabertura da licenciatura é, de resto, o aspecto mais focado por João Queiroz, até porque resulta de «tentativas forçadas da minha parte junto da Direcção-Geral do Ensino Superior».

O curso, que há dois anos passou a não ter vagas devido à «baixa procura», deixou de receber caloiros exactamente quando foi remodelado para o adequar a Bolonha e recuperar a procura, recorda o reitor. Os argumentos utilizados por João Queiroz junto do MCTES foram o facto de ser «o único» em toda a faixa do interior do país e ainda «as competências humanas e científicas» que existem na instituição. Com um Departamento de Matemática e sendo esta uma ciência de base, «só poderá ser uma mais-valia» para a UBI e para a região, acredita. No caso de Bioengenharia, «vem complementar outras formações que já eram ministradas», refere. O novo curso estará ligado à Faculdade de Engenharia e também à Faculdade de Ciências da Saúde e Faculdade de Ciências. O reitor antevê que este curso será «importante para a captação de mais alunos». Em relação a Engenharia Têxtil – que existe desde o Instituto Politécnico da Covilhã, criado em 1973 –, João Queiroz recorda que «não tem vindo a registar procura» e que, nos últimos anos, estava a funcionar em regime pós-laboral.

UBI mantém as mesmas 1.270 vagas de 2008 nesta primeira fase

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