Apesar da simplificação do modelo de avaliação dos professores entretanto promulgado pelo Presidente da República e fechado que está este processo pelo Ministério, as organizações sindicais continuam a manter o calendário de lutas anteriormente marcado, incluindo a greve de 19 de Janeiro. De igual modo, os sindicatos continuam a encorajar os professores a não entregar a Ficha de Objectivos Individuais, primeiro passo para a sua avaliação. Entretanto na Escola Afonso de Albuquerque, a greve do passado dia 3 de Dezembro teve adesão total, não tendo nenhum professor comparecido ao serviço, facto até hoje nunca verificado.
As simplificações introduzidas pelo Ministério, e entretanto publicadas em Decreto Regulamentar a 5 de Janeiro, consistiram no abandono dos resultados escolares como critério de avaliação; a obrigatoriedade de os avaliadores serem do mesmo grupo disciplinar do avaliado, caso este assim deseje; a diminuição do número de aulas a serem assistidas (duas ou três em caso normal; ausência de aulas observadas se não se quiser a menção Muito Bom ou Excelente); a dispensa de avaliação daqueles que se reformarem nos próximos três anos; a simplificação de alguns procedimentos.
Entretanto o Conselho Executivo tem até ao dia 19 de Janeiro para avançar com o calendário de avaliação dos professores. A partir da afixação do calendário, os professores terão duas semanas para entregar a Ficha de Objectivos Individuais.
