Os juízes do Tribunal da Covilhã querem polícias a vigiar as instalações. O pedido seguiu, na semana passada, para o Conselho Superior da Magistratura (CSM) após um homem armado se ter barricado numa sala de audiências.
Os magistrados reclamam «vigilância policial para o tribunal durante o horário de expediente», pelo menos até que «entrem em vigor as medidas anunciadas de melhoria de segurança dos tribunais». Num comunicado divulgado no final do encontro, realizado na passada quarta-feira, os cinco juízes e um outro ali destacado consideraram que o caso do homem que se sentou na cadeira de um juiz apontando uma arma à própria cabeça é «consequência da falta de segurança de que sofre o Tribunal da Covilhã». Na sua opinião, «o clima de insegurança continua a afectar o normal funcionamento deste tribunal», bem como a tranquilidade de funcionários e utentes. O Ministério da Justiça já fez saber que, «em breve», será aprovado um pacote de reforço de investimento na segurança dos tribunais, que inclui, nomeadamente, a instalação de equipamentos de videovigilância. Está ainda prevista a elaboração de uma carta de risco dos tribunais e a instalação de um botão de emergência em salas de audiências.
