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PSP da Covilhã teme «perda de eficácia»

Sindicato dos Profissionais de Polícia contra a passagem da Secção da cidade-neve a Esquadra

A Polícia de Segurança Pública (PSP) da Covilhã que tinha até agora estatuto de Secção, o que lhe possibilitava possuir esquadra de trânsito e investigação criminal, passou, segundo a nova orgânica, a Esquadra. A delegação da Covilhã/Castelo Branco do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) alerta para o facto de se tratar da subunidade operacional mais baixa de toda a estrutura policial e refere que a decisão «surge precisamente no momento em que aquilo que se esperava, e desejava, é que lhe fosse conferida a categoria de Divisão». O SPP acredita que as actuais instalações da PSP foram projectadas para acolher a estrutura de Divisão, «tendo a área de jurisdição da PSP da Covilhã sido alargada, incluindo agora a totalidade das freguesias de São Pedro e Santa Maria, aguardando-se a definição de outras novas áreas», lê-se num comunicado. Assim, o sindicato argumenta que a cidade-neve é, no panorama nacional, «uma urbe de média dimensão e um dinâmico pólo urbano, industrial e universitário do interior do país, ligada a uma importante via rodoviária (A23), que permite a circulação elevada de pessoas e bens aproximando-a ainda mais da zona fronteiriça», refere o documento. Outro dos argumentos do SPP é o facto da cidade ser visitada «por um grande número de turistas, por se localizar na Serra da Estrela». O sindicato reivindica, deste modo, uma estrutura orgânica mais adequada à realidade da Covilhã, nomeadamente «uma esquadra de investigação criminal, de trânsito e ainda uma outra de âmbito mais genérico». O SPP chama também a atenção para a diminuição do número de efectivos que poderá diminuir «a curto prazo» e teme que, com as recentes alterações, aconteça «uma diminuição da eficácia da PSP».

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